Preço de veículos novos não deve ceder e venda de seminovos pode registrar alta histórica

Veículos - Comprar Carro

 

Em março, diversas montadoras de veículos automotivos anunciaram férias coletivas após uma queda acentuada na venda de carros e desaceleração do mercado. O objetivo é evitar o acúmulo de grandes estoques, o que forçaria o preço dos veículos para baixo.

A venda de carros novos fechou fevereiro com queda de 8,2% em relação à janeiro. Contudo, em março, o setor teve um crescimento de 38,3% no comparativo com o mês anterior, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Ainda assim, mais de 200 mil veículos novos estão parados nas fábricas e concessionárias, de acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Mas, se os fabricantes não estão conseguindo vender o que produzem, o valor cobrado pelos automóveis 0 km deve diminuir?

Segundo especialistas, a perspectiva é de que os preços não reduzam ou que a diminuição seja muito pequena. A avaliação dos profissionais é a de que os fabricantes preferem apostar no mercado com um ticket médio mais alto, que ainda tem uma procura elevada.

Contudo, a baixa produção de modelos mais simples faz com que adquirir um automóvel fique mais difícil para o consumidor médio, que se volta para os seminovos.

O setor espera que, caso o desempenho dos três primeiros meses do ano continue, sejam comercializados até 15,5 milhões de veículos seminovos até o fim de 2023, recorde dos últimos dez anos.

Deu na Jovem Pan

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