Sérgio Moro denuncia que “patrulha ideológica” quer impedir volta de Janaína Paschoal à USP

Para os esquerdistas, a professora licenciada 'abandonou os valores democráticos que devem permear as salas de aula da principal instituição de ensino jurídico do país'

 

O senador Sérgio Moro usou as redes sociais para denunciar que “alguns jovens imaturos da Faculdade de Direito da USP querem impedir, por patrulha ideológica, Janaína Paschoal, de voltar a dar aulas”.

A ex-deputada está enfrentando dificuldades para voltar a lecionar na instituição da qual está licenciada.

E Moro continua:  “Espero que cresçam e adquiram tolerância com quem pensa diferente antes que comecem a queimar livros”.

 

 

No documento, os alunos atacam Janaina e dizem que ela “não é mais bem-vinda” na faculdade, em virtude da “contribuição indecente” que supostamente fez para o país, em alusão ao apoio da parlamentar ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e à eleição de Jair Bolsonaro, em 2018.

Para os esquerdistas, a professora licenciada “abandonou os valores democráticos que devem permear as salas de aula da principal instituição de ensino jurídico do país”.

“Nos quatro anos sombrios que o país enfrentou sob o governo de Bolsonaro, Janaina se apresentou como uma espécie de bolsonarista esclarecida”, observa o abaixo-assinado, publicado na segunda-feira 6. “No entanto, as suas supostas divergências com os movimentos de extrema direita são mínimas, e consideramos haver, em suas mãos, tanto sangue quanto nas mãos deles.”

Adiante, o ajuntamento diz que “a Faculdade de Direito da USP é dos alunos negros e pobres”. “Hoje, a universidade pertence aos defensores da democracia, não aos seus detratores. É exatamente por isso que você não cabe mais aqui. As nossas salas de aula se tornaram grandes demais para você.”

Ao jornal O Estado de S. Paulo, Janaina Paschoal reagiu. Segundo ela, os estudantes “não querem mais viver com os contrários”.

Com informações da Revista Oeste

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