Relatório do TSE diz que campanha de Lula não declarou doações de artistas da “super live”

Relatório do TSE diz que campanha de Lula não declarou doações de artistas da “super live”

 

Um relatório técnico do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aponta que a campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não declarou as doações de artistas que teria recebido para a “super live” realizada na reta final do primeiro turno da eleição de 2022, segundo informações obtidas pela Folha de São Paulo.

O documento foi pedido pelo ministro-corregedor do TSE, Benedito Gonçalves, dentro de uma ação movida pela campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que acusa o adversário de abuso de poder econômico e caixa dois pela falta da informação na prestação de contas.

Para os advogados da campanha de Bolsonaro, a participação dos artistas equivaleria a uma doação estimada, por conta dos cachês cobrados normalmente para as apresentações e, por isso, deveriam constar na prestação de contas. Segundo apuração da Folha, a campanha de Lula registrou apenas os gastos com a organização do evento, no valor de R$ 1,06 milhão, pago a duas empresas especializadas.

A defesa da campanha de Lula afirmou que as acusações são “simples inconformismo quanto ao apoio espontâneo de artistas à então candidatura vencedora”. O evento, realizado no dia 26 de setembro, teve a presença de intelectuais e artistas em defesa do voto útil para elegê-lo ainda no primeiro turno, como o filósofo Silvio Almeida, os cantores Chico Buarque e Daniela Mercury, entre outros.

Com informações da Folha de São Paulo

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