Entenda como vão ser as eleições para as presidências da Câmara e do Senado

Plenário da Câmara em sessão do Congresso Nacional

 

A Câmara dos Deputados e o Senado empossam nesta quarta-feira (1º) os parlamentares eleitos em 2022 e definem, por meio de votação secreta, a composição das novas mesas diretoras, que têm a competência de dar andamento às funções das casas legislativas pelos próximos dois anos. Além das presidências, outros cargos estão em disputa tanto na Câmara quanto no Senado: primeira-vice-presidência, segunda-vice-presidência, quatro secretarias e quatro suplências.

Na Câmara, a posse dos deputados está marcada para 10h. No mesmo dia, às 16h30, começa a sessão destinada à eleição do presidente da casa. No Senado, a posse dos 27 senadores eleitos em outubro vai ocorrer a partir das 15h, e, na sequência, deve ser feita a eleição do presidente.

Câmara dos Deputados

Para a Câmara, Arthur Lira (PP-AL), atual presidente da casa, tem o apoio da maioria dos deputados. Chico Alencar (PSOL-RJ) se candidatou ao cargo na tentativa de marcar oposição contra Lira, e Marcel Van Hattem (Novo-RS) também apresentou seu nome.

Para um candidato ser eleito, é necessária a presença de 257 deputados. Para vencer em primeiro turno, o candidato precisa dos votos da maioria absoluta dos parlamentares presentes. Se for necessário, é realizado um segundo turno de votação entre os dois mais bem votados.

É nesta quarta-feira também, antes das eleições, que são formados os blocos partidários. Quanto maior o bloco ou partido, maior o número de cargos na mesa diretora. Embora possam ser desfeitos após a eleição, esses blocos valerão também para a distribuição das presidências e da composição das comissões pelos próximos quatro anos.

Iniciado o processo, cada deputado registra todos os seus votos para os 11 cargos da mesa diretora na urna eletrônica, que traz as fotos dos candidatos. A votação é secreta.

Senado

Até o momento, há três candidatos em disputa pela presidência do Senado: Rodrigo Pacheco (PSD-MG), candidato à reeleição com o apoio da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT); o senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), do grupo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL); e o senador Eduardo Girão (Podemos-CE), candidato autodeclarado independente.

Marinho obteve o apoio de partidos que constituíam a base de Bolsonaro, e Pacheco tem o apoio da base governista.

Para vencer a disputa, é necessário ter a maioria absoluta dos votos (41 dos 81 possíveis). Se não houver maioria na primeira votação, são realizados novos turnos com os dois mais bem votados, até que um deles consiga a adesão da maioria.

Deu no R7

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