“Haddad na economia é um desastre”, explica ex-secretário adjunto do Ministério da Fazenda

“Haddad na economia é um desastre”, explica ex-secretário-adjunto do Ministério da Fazenda

 

“Não me recordo de nenhum aumento de gastos dessa magnitude, realmente é um desastre fiscal sem paralelos.” A opinião é de Rogério Mori, doutor em economia de empresas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) e ex-secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda. O economista falou no programa Oeste Sem Filtro nesta sexta-feira, 6, sobre o início da equipe econômica do novo governo e fez um alerta sobre o aumento de gastos.

Para o professor da FGV, “Haddad na economia é um desastre”. A avaliação é uma resposta à fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre a subida da inflação que atingiu o Brasil no ano passado. Segundo o petista, a inflação foi puxada pelo aumento de gastos do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), e não pela alta do valor das commodities, que afetou o mundo todo.

Quando perguntado sobre o legado do ex-ministro Paulo Guedes e os desafios que o Brasil deve enfrentar, Mori disse que as ações de Guedes vêm sendo sistematicamente destruídas e que o grande desafio do país é garantir que a máquina pública continue funcionando. “O grande desafio do Brasil no século 21 é tornar o setor público mais eficiente. Ou seja, fazer uma reforma administrativa, aumentar eficiência do setor público e a produtividade. Esse é nosso grande desafio”, concluiu.

Outros obstáculos econômicos

Mori ressaltou também que políticos em cargos estratégicos de estatais e bancos públicos são sinais muito ruins, e que o mercado respondeu de maneira imediata ao retrocesso. “Vamos esperar que não voltemos àquilo que vimos durante ‘Lula 2’, ‘Dilma 1’ e ‘Dilma 2’. Que foi o uso dessas máquinas para fins não adequados econômicos e financeiros”. E perguntado sobre a possibilidade da existência de uma moeda única entre Brasil e Argentina, foi enfático em sua resposta. “Esse é o devaneio mais absurdo que eu ouvi nos últimos anos.”

Com informações da Revista Oeste.

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