Manifestações políticas de militares nas redes sociais não serão toleradas, diz futuro ministro da Defesa

 

Em entrevista à GloboNews, o futuro ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, disse que atuará para pacificar as Forças Armadas no país. Ele pontuou que não serão toleradas manifestações políticas de militares nas redes sociais. Ele cobrou, inclusive, um posicionamento de Jair Bolsonaro (PL) em relação aos atos que estão sendo classificados como antidemocráticos, especialmente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Múcio, que assumirá o cargo em janeiro, disse que os atuais comandantes serão substituídos pelos oficiais mais antigos de cada Força: “O momento é pacificação das Armas, cada uma voltar para o seu papel. A despartidarização das Forças Armadas é absolutamente necessária no país”.

Além dos novos integrantes que foram escolhidos a dedo, já houve escolha sobre o Secretário-Geral da defesa: Luiz Henrique Pochyly da Costa, atual secretário-geral de administração do Tribunal de Contas da União (TCU), contando também com o almirante Marcos Sampaio Olsen na Marinha e o brigadeiro Kanitz Damasceno na FAB.

Múcio também disse que, para ele, hoje existem seis Forças: “o Exército, a Marinha e a Aeronáutica que gostam de Bolsonaro e o Exército, a Marinha e a Aeronáutica que gostam de Lula”. A última, no entanto, seria composta por militares que estão nos cargos públicos e devem ser exonerados.

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