China vira vítima da própria política de ‘covid zero’ e precisa ceder para evitar novas revoltas populares

manifestações na china (1)

 

O governo chinês precisou agir rápido diante das incomuns manifestações que aconteceram no último fim de semana, quando centenas de pessoas, em várias cidades da China, saíram às ruas para protestar contra a política de ‘covid zero’ que está presente há quase três anos. “Sem testes de covid, queremos comer!”, gritavam os manifestantes.

“Não queremos covid zero, queremos liberdade”, diziam outros. Alguns até chegaram a pedir a renúncia de Xi Jinping. Atualmente, a China é a única grande economia que segue aplicando uma dura estratégia contra o coronavírus.

Em meio à possibilidade da continuação em longa escala dos protestos, várias cidades flexibilizaram, na sexta-feira, 2, as medidas anticovid com a alegação de que essa nova onda é menos letal que as anteriores – a China vive uma alta nos casos de coronavírus, com a capital enfrentando o pior momento.

“Agora, a epidemia é basicamente da variante ômicron, menos letal, e isso abre a possibilidade de mais abertura nas restrições”, disse o presidente Xi Jinping ao presidente do Conselho Europeu, Charles Michel.

Deu na Jovem Pan

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