Dias Toffoli diz não se arrepender do inquérito das fake news

O ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli

 

O Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Dias Toffoli participou de dois eventos em São Paulo nesta sexta-feira, 11. Em palestra no Congresso Nacional das Sociedades de Advogados disse que não se arrepende de ter aberto inquérito das fake news em 2019, quando presidia o tribunal.

Segundo Toffoli, o objetivo era identificar os responsáveis por financiar inverdades contra o Supremo e o Congresso. O inquérito sempre foi alvo de críticas por ter sido uma iniciativa do próprio Supremo, que é vítima, acusador e juiz ao mesmo tempo.

Atualmente são alvos a investigação parlamentares, empresários e até o presidente Jair Bolsonaro. Em outro evento na Fiesp, Toffoli disse que o inquérito foi tema do encontro entre Lula e o s ministros do STF na quarta-feira, 9.

“O ministro Gilmar Mendes disse isso na presença dos ministros do Supremo que recebiam o presidente e o vice-presidente eleito e suas equipes na sala do STF. Ele disse ‘presidente Lula, vice-presidente ALckmin, se não fosse o inquérito, nós não saberíamos onde nós estaríamos hoje’”, disse Toffoli,

O ministro também aproveitou para defender a atuação do STF. “Nesses 34 de Constituição de 88, é óbvio que eu discordo de algumas decisões, principalmente naquelas em que fui vencido. É óbvio que há decisões que podem ser objeto do crivo de debate.

Mas não há dúvida que o balanço é extremamente positivo”, disse Toffoli. O inquérito das fake news foi referendado pelo plenário da Corte em 2020, com o único voto contrário sendo do então ministro Marco Aurélio Mello, que, na época, apelidou a investigação de ‘inquérito do fim do mundo’.

Deu na Jovem Pan.

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