Texto da PEC de transição é adiado novamente

Nova gestão tem de remanejar os gastos com algumas mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentarias

 

Depois da reação negativa do mercado com as declarações do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a equipe de transição para o novo governo decidiu adiar, para a quarta-feira 16, a apresentação do texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição. A informação inicial era de que o documento fosse divulgado na segunda-feira 14.

“Após as agendas de ontem, dado algumas sugestões apresentadas pela Câmara e Senado, sentimos a necessidade de voltar a conversar com o presidente Lula”, declarou o senador eleito Wellington Dias (PT-PI). “A certamos seguir dialogando e na quarta-feira, após o feriado, um texto final da PEC da Transição e também sobre adequações do Projeto de Lei Orçamentária será apresentado pelo relator, senador Marcelo Castro.”

Conforme Castro — designado por Lula para liderar as negociações—, desde a ideia inicial da PEC a equipe petista encontrou disposição dos líderes e parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

“As duas grandes metas foram abraçadas por líderes e parlamentares da Câmara e do Senado”, observou o senador eleito. “Colocar o povo e, especialmente, o povo mais pobre no orçamento e também garantir capacidade de investimentos para ajudar no crescimento econômico, criando um ambiente de confiança para mais investimentos privados do que já é previsto, e gerar mais emprego e mais renda. E como fazer isto com muita responsabilidade fiscal e social.”

O esboço inicial da PEC dava “cartão verde” para a nova gestão gastar R$ 175 bilhões no Orçamento de 2023. No entanto, com o passar dos dias o valor estimado saltou para R$ 300 bilhões.

Deu na Oeste

Deixe um comentário