Líder do governo afirma que TSE e pesquisas eleitorais favoreceram a vitória de Lula

Deputado com dedo em riste discursando

 

Para comentar os resultados eleitorais do 2º turno das eleições, ocorrido neste domingo, 30, que consagrou o retorno do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao Palácio do Planalto, o Jornal da Manhã entrevistou o deputado federal e líder do atual governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (Progressistas).

O aliado de Jair Bolsonaro (PL) avaliou que as decisões do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, e a divulgação de pesquisas eleitorais beneficiaram a campanha petista e propiciaram a vitória do ex-presidente:

“Um país dividido, um país com dois projetos diferentes para escolher. Portanto, muito trabalho para qualquer um que vencesse, para reunificar o país. O ex-presidente Lula deve fazer um grande agradecimento ao ministro Alexandre de Moraes e a Justiça Eleitoral, que o favoreceram grandemente na campanha. As pesquisas eleitorais equivocadas também o favoreceram grandemente na campanha. Quando a pesquisa é técnica e séria, ela acerta, quando ela tem a intenção de influenciar o eleitor de forma diversa por ordem do seu contratante ou por imperícia do instituto, ela erra, não é punida por isso mas influi no resultado da eleição”.

“Nossa pesquisa mostra que 3% dos eleitores votam em quem vai ganhar, portanto essa eleição, que foi decidida por 1%, ela realmente foi influenciada por divulgação maciça de resultados de pesquisas equivocadas. Mas, é a democracia. Vamos em frente. O país vai se adaptar a este novo momento. Nós temos um projeto que vai ser apresentado ao Congresso Nacional e vai ser apreciado, naquilo que for possível, para ser implementado. A possibilidade do novo governo do ex-presidente Lula é de repetir aquela mesma linha que sempre foi a marca do seu governo, a atenção às corporações e a questão dos sindicatos. E o Congresso vai apreciar se isso é bom, ou não, para o Brasil”, analisou.

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