“A quem interessa a violência política”

Por Tota Farache

Não adianta querer espernear: contra fatos não há argumentos, as posturas dos candidatos Lula e Bolsonaro, em suas últimas declarações expostas em vídeos, mostram clara e fielmente o que pensam e o que querem cada um dos candidatos.

Lula, em discurso no final de semana em São Paulo, elogiou o “companheiro” maninho do PT que agrediu fisicamente e, por isso, ficou preso 7 meses, porque o mesmo “impediu” que o empresário falasse mal de Lula em frente ao Instituto. Como resultado da agressão, o empresário teve um corte profundo na cabeça, causando um traumatismo craniano. Maninho e o filho Leandro Eduardo Marinho, que também participou da covarde agressão, sequer prestaram socorro à vítima, que desmaiou na hora com a pancada.

Já no caso do Agente Penitenciário Federal Bolsonarista, que adentrou a festa de 50 anos do Petista, efetuando vários disparos e matando o guarda municipal, Bolsonaro foi enfático em repudiar qualquer tipo de violência contra opositores, e disse que dispensa o apoio desse tipo de gente.

Lula tenta inflamar ainda mais a disputa política, com o objetivo de colocar a militância na rua, nem que para isso seja preciso estimular a violência. Se trata, na verdade, de uma atitude desesperada de quem já antevê, pela experiência que tem, que os ventos estão soprando a favor de Bolsonaro. As últimas pesquisas comprovam isso, e numa atitude desesperada, o petista tenta de todos os modos inflamar seus seguidores, inclusive estimulando o uso da violência. A esquerda sempre agiu assim, e não seria diferente agora.

Por mais que se queiram incutir a pecha de violento ao presidente Bolsonaro, na verdade, os fatos demonstram exatamente o contrário: o armamentista Bolsonaro tem, invariavelmente, condenado qualquer tipo de agressão física, já o Lulinha “paz e amor” continua com seu discurso feroz e vingativo, estimulando o ódio em seus seguidores e enaltecendo o crime em seus pronunciamentos, como ocorreu nesse final de semana em São Paulo.

Uma coisa é certa: Tentar causar convulsão política e social a menos de 3 meses para as eleições, pode até ser uma opção para o PT, mas pode ser um tiro no pé, até porque quando as forças policiais não conseguem mais controlar, entra em ação as Forças Armadas, e aí, meu amigo, até quem falava grosso muda de voz.

 

Tota Farache é Jornalista e editor do Blog Os Libertários

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