Preso por assassinato de ex-premiê do Japão usou arma de fabricação caseira

 

A polícia japonesa afirmou nesta sexta-feira (8) que o homem preso por assassinar o ex-primeiro-ministro Shinzo Abe era um desempregado de 41 anos, Tetsuya Yamagami, que usou uma arma de fabricação caseira.

Ainda não está claro se o criminoso comprou partes do artefato pela internet, nem se ela foi produzida em uma impressora 3D, ou se as munições também eram caseiras.

“É uma declaração do suspeito e determinamos que [a arma] é claramente feita à mão, embora nossa análise esteja em andamento”, declarou à imprensa um agente policial da região de Nara, onde aconteceu o crime.

Abe morreu após ser atingido pelos disparos durante um comício eleitoral de seu partido. As eleições japonesas acontecem no próximo domingo (10).

Ele foi atacado por volta de 11h30 no horário local [23h30 de quinta-feira, no horário de Brasília] na região da estação de metrô de Yamato-Saidaiji, onde ocorria o evento.

Logo após ser alvejado, o ex-premiê caiu no chão. Imagens divulgadas na internet mostram Abe deitado com a camisa ensanguentada. De acordo com a mídia estatal, foram feitos aos menos dois tiros, e o político foi atingido duas vezes, uma no peito e outra, no pescoço.

A morte de Abe, o líder que ficou mais tempo no poder, chocou o Japão, país onde mortes por armas de fogo são extremamente raras.

O governo brasileiro decretou luto oficial de 3 dias. O presidente Jair Bolsonaro (PL) se somou à lista de lideranças mundiais que lamentaram o ocorrido.

O mandatário disse ter determinado luto oficial e classificou a situação como “crueldade injustificável”. Também agradeceu à amizade de Abe com o Brasil e pediu que o crime seja punido com rigor. “Estamos com o Japão”, frisou Bolsonaro.

Informações do Conexão Política

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