Privatização: demanda para compra de ações da Eletrobras já supera a oferta em 50%

 

A Eletrobras já possui demanda para vender suas ações na oferta que marcará sua privatização, que poderá movimentar mais de R$ 35 bilhões.

Segundo apurou o Estadão, as ordens feitas por grandes investidores já superam o volume da oferta em cerca de 50%. E isso sem contar o dinheiro que virá das pessoas físicas, que poderão usar os recursos hoje aplicados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) nos papéis, e também o grupo dos prioritários, como os atuais acionistas e funcionários da Eletrobras.

A oferta de ações da Eletrobras foi lançada na semana passada e, desde então, a administração da empresa e os bancos estão em ritmo acelerado de reuniões com investidores. O preço da ação na oferta será definido no próximo dia 9 – o valor do papel depende justamente do apetite dos investidores, que é classificado por fontes de mercado como bastante elevado.

A demanda tem sido forte mesmo em um momento de aversão ao risco nos mercados em todo o mundo, pois a expectativa é de que as ações da Eletrobras tenham grande potencial de alta após a desestatização, algo que independe do ambiente macroeconômico.

Essa é a maior oferta de ações na Bolsa brasileira desde a megacapitalização da Petrobras, há mais de dez anos. Como a definição do preço será apenas na próxima quinta-feira, a leitura é de que o interesse esquente ainda mais até lá.

Os coordenadores da oferta são BTG Pactual (líder), Bank of America (Bofa), Goldman Sachs, Itaú BBA, XP, Bradesco BBI, Caixa, Citi, Credit Suisse, JPMorgan, Morgan Stanley e Safra.

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