Saúde

Nova variante do vírus da Covid é detectada no Rio Grande do Norte

Vírus SARS-CoV-2 — Foto: Reprodução

 

O Laboratório Central Dr. Almino Fernandes (Lacen), que é a unidade pública de referência para diagnóstico de Covid-19 do Rio Grande do Norte, detectou uma nova variante em circulação no estado: a BE.9.

Segundo os pesquisadores, a variante é uma evolução da sublinhagem BA.5.3.1, ou seja, uma ômicron da linhagem BA.5. As informações foram divulgadas nesta terça-feira (6).

De acordo com dados da Fiocruz, as duas subvariantes (BQ.1 e BE.9) compartilham algumas das mesmas mutações e foram encontradas inicialmente no Amazonas.

“Como se trata de uma variante que possui mutações na proteína S, utilizada pelo vírus para invasão celular, e que está associada ao aumento do número de casos no Amazonas, é necessário observarmos o cenário epidemiológico nas próximas semanas”, disse o diretor administrativo do Lacen, o biomédico Derley Galvão.

Informações do G1

Saúde

Linhagem mais transmissível da variante Ômicron é detectada no Brasil, diz Fiocruz

 

Um monitoramento das variantes da Covid-19 em circulação no país feito pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) constatou a presença da linhagem BA.2 da Ômicron. A subvariante preocupa por ser pelo menos 33% mais transmissível que a cepa original da Ômicron e por demonstrar um maior potencial de infectar pessoas já vacinadas contra o coronavírus.

 

A identificação da linhagem foi feita a partir de um sequenciamento genômico das linhagens e variantes do vírus da Covid-19, conduzido pela Rede Genômica Fiocruz entre os dias 14 e 27 de janeiro. Segundo o instituto, detectou-se um caso da subvariante BA.2 nesse intervalo.

 

Os resultados do sequenciamento genômico também mostraram que a Ômicron domina quase que por completo o cenário epidemiológico da Covid-19 no Brasil. Segundo a análise da Fiocruz, em janeiro, a variante correspondeu a aproximadamente 96% do total de infecções pela doença no país. Em dezembro de 2021, apenas 39% dos casos de Covid-19 foram devidos à Ômicron.

 

Além da linhagem BA.2, a Fiocruz identificou a presença de outras subvariantes da Ômicron no Brasil. Segundo o instituto, foram ao menos 2.382 casos da linhagem BA.1 e 226 casos da cepa BA.1.1.

 

R7

Saúde

Primeira morte no Brasil pela variante Ômicron é registrada em Goiás

A cidade de Aparecida de Goiânia, em Goiás, registrou a primeira morte pela variante Ômicron do Coronavírus, nesta quinta-feira (6).

De acordo com a prefeitura, a vítima era um homem de 68 anos, hipertenso e portador de “doença pulmonar obstrutiva crônica”.

“O paciente era contactante de um caso que a pasta já havia confirmado como infecção pela variante. O homem estava vacinado com três doses”, informou a prefeitura em nota.

Saúde

Dados indicam que sintomas da ômicron são menos severos

A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou na 3ª feira (4.jan.2022) que os dados disponíveis até o momento indicam que a ômicron provoca sintomas menos severos que as demais variantes do coronavírus.

“Estamos vendo mais e mais estudos indicando que a ômicron infecta a parte superior do corpo. Diferentemente das outras [variantes], que podem causar pneumonia grave”, falou Abdi Mahamud, epidemiologista da OMS.

Segundo estudos publicados no fim de 2021, a ômicron tem maior probabilidade de infectar a garganta que os pulmões. Com isso, a cepa se torna mais transmissível, mas menos mortal.

“O que estamos vendo agora é a dissociação entre os casos e as mortes”, disse Mahamud. “Pode ser uma boa notícia, mas realmente precisamos de mais estudos.”

A grande transmissibilidade pode representar, de acordo com Mahamud, uma ameaça a países que ainda não vacinaram grande parcela da população. O epidemiologista destacou que as vacinas anticovid existentes parecem proteger também contra a ômicron. “O desafio não tem sido a vacina, mas sim a vacinação”, declarou.

Poder 360

Saúde

Ômicron entra nas células pela “porta dos fundos”, segundo cientistas de Cambridge

 

Desde o último 26 de novembro, quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a ômicron como uma variante de preocupação, o mundo entrou em alerta. A nova cepa do coronavírus começava então a exibir uma capacidade de disseminação nunca vista em dois anos de pandemia. O tempo comprovou a forte suspeita: em pouco mais de um mês de circulação, a mutação detectada originalmente na África do Sul, já está presente em 110 países e continua a evoluir. “A ômicron está se propagando em um ritmo que não vimos com nenhuma variante anterior”, chegou a afirmar o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, quando ela acometia ainda 77 países. A velocidade de espalhamento chega a ser três vezes maior em relação à Delta, para se ter ideia.

 

Uma questão, no entanto, ainda estava em aberto: a explicação para o baixo número de mortes provocadas quando comparada à Delta. Há a linha científica que atribui ao alto índice de imunizados naturalmente e vacinados — rapidamente grandes laboratórios passaram a trazer resultados de estudos com seus imunizantes. Há também os que dizem que as mutações em si poderiam ter tornado o coronavírus mais fraco, se dividindo menos nas células dos pulmões, por exemplo. Mas agora um estudo conduzido pelos institutos de Imunologia e de Medicina da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, mostrou que o que a torna mais amena é o caminho inédito que a cepa escolhe para entrar nas células humanas.

 

Resumidamente, há duas portas celulares para a entrada do coronavírus. Uma delas, a principal, usa uma proteína chamada TMPRSS2 para atrair o vírus. A segunda usa a proteína catepsina para fazer o mesmo. A genética do coronavírus fez com que a primeira até então tivesse sido escolhida por todas as variantes para entrar. Ela é mais escancarada, digamos assim, o que faz o vírus entrar com mais potência e tornar as infecções mais graves. A segunda, que atraiu apenas a ômicron até agora, possui substâncias naturais que amenizam a agressividade do vírus logo na sua chegada. Com isso, a doença seria menos grave.

 

Agência O Globo

Saúde

Risco de internação da variante Ômicron é menor, aponta estudo

Pacientes com covid-19 infectados pela variante Ômicron têm menor risco de hospitalização do que os que contraíram a Delta, de acordo com pesquisa do Imperial College de Londres divulgada ontem. A chance de internação com a nova cepa é entre 40% e 45% menor. A pesquisa analisou dados de casos confirmados por testes laboratoriais RT-PCR (o molecular, considerado mais preciso) na Inglaterra, entre 1º e 14 de dezembro. Foram 56 mil diagnósticos de Ômicron e 269 mil de Delta estudados.

Cientistas ainda investigam se as vacinas em uso têm eficácia contra a Ômicron e se a nova versão do coronavírus causa quadros mais graves da doença. Embora haja indícios de que a cepa é mais contagiosa, porém não tão severa, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem alertado sobre os riscos de conclusões precipitadas sobre isso.

Os pesquisadores do Imperial College disseram que o risco dos pacientes com a nova linhagem terem de visitar o hospital é entre 20% e 25% menor do que os com a variante ainda dominante no mundo. Indivíduos que já foram infectados pelo coronavírus têm risco menor de serem hospitalizados com a Ômicron e de contraírem a cepa originalmente detectada na África do Sul. A chance é entre 50% e 60% menor, apontou o estudo de Londres.

Estadão Conteúdo

Saúde

Duas doses da Coronavac induzem proteção inadequada contra Ômicron, indica estudo

Duas doses da Coronavac induziram níveis “inadequados” de proteção contra a variante Ômicron do coronavírus, indicaram resultados preliminares de um estudo conduzido pela Universidade de Hong Kong, na China. Os pesquisadores recomendaram que o público receba uma terceira dose da vacina produzida pela chinesa Sinovac, enquanto novos ensaios são realizados para verificar a eficácia do profilático.

Os testes avaliaram a produção de anticorpos em 25 indivíduos que receberam o imunizante e concluíram que nenhum deles obteve proteção suficiente para neutralizar a Ômicron.

Entre outras 25 pessoas que tomaram a vacina fabricada por Pfizer e BioNTech, apenas cinco desenvolveram atividade neutralizante capaz de conter a cepa, ainda de acordo com o estudo. Nesse caso, a eficácia do produto das duas farmacêuticas ocidentais ficou entre 20% e 24%, disseram os especialistas.

“A variante Ômicron do vírus foi capaz de reduzir a eficácia de duas doses da vacina contra a covid-19, particularmente a Coronavac. Portanto, os que receberam a vacina ou mesmo os pacientes recuperados da covid podem estar em maior risco de contrair a doença ou reinfecção”, destacou o comunicado.

A pesquisa foi conduzida por pesquisadores do Departamento de Microbiologia da Universide de Hong Kong (HKU, na sigla em inglês) e teve publicação aceita na revista médica Clinical Infectious Diseases. O trabalho recebeu financiamento do governo de Hong Kong.

A Coronavac é um dos imunizantes contra o coronavírus mais utilizados no mundo, particularmente em países emergentes. No Brasil, o produto é fabricado em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo.

IstoÉ

Saúde

Variante Ômicron já está em pelo menos 25 países pelo mundo

Os Estados Unidos registraram, nesta quarta-feira (1º), o primeiro caso de Covid-19 ligado à variante ômicron do coronavírus, informou o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC).

Além dos EUA, há casos confirmados desta mutação – identificada pela primeira vez na África do Sul -, em ao menos outras 24 nações.

Autoridades sanitárias da Califórnia disseram que a nova variante do vírus foi identificada em um paciente do estado, que está em isolamento.

“O indivíduo era um viajante que voltou da África do Sul em 22 de novembro de 2021”, disse o CDC em comunicado. Anthony Fauci, conselheiro da força-tarefa da Casa Branca no combate ao coronavírus, disse em entrevista coletiva que o primeiro infectado recebeu duas doses da vacina e apresenta sintomas leves.

Nenhuma das atuais vacinas contra a Covid-19 evita 100% a infecção e a transmissão. No entanto, as chances de o vacinado se infectar e transmitir são menores – e de desenvolver uma doença grave são menores ainda.

Deu no G1