Notícias

“Taxa das blusinhas” começa a valer neste sábado (27/7). Entenda

Foto: Reprodução

 

A taxação de 20% aplicada às compras internacionais de até US$ 50 em plataformas on-line começa a valer a partir deste sábado (27/7). A retomada da taxação foi aprovada pelo Congresso Nacional no primeiro semestre e sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Embora a taxação do imposto de 20% esteja prevista para só começar, de fato, a partir da próxima quinta-feira (1º/8), algumas plataformas decidiram antecipar a cobrança do tributo, entre elas a AliExpress e a Shopee. Elas justificam que o governo federal não levará em conta a data de compra ou de chegada da mercadoria ao país, mas aquela presente na declaração de importação à Receita Federal.

Isso ocorre devido ao intervalo entre o momento da compra e a emissão da Declaração de Importação de Remessa (DIR) — que não é feita imediatamente após o fim da transação. Assim, cada plataforma tem um tempo médio para emissão.

Vale ressaltar que não há um prazo médio para o encaminhamento do documento ao Fisco. Então, se a emissão da DIR não for feita antes de 1º de agosto, o imposto que não foi cobrado na nota fiscal da compra do produto será taxado pelo governo brasileiro.

Deu no Metrópoles

Notícias

‘FAZ O L’: AliExpress e Shopee antecipam “Taxa das Blusinhas” para este sábado

Foto: Reprodução

 

A AliExpress e a Shopee anunciaram que irão antecipar a cobrança do imposto popularmente conhecido como “taxa das blusinhas” para o dia 27 de julho.

Originalmente, essa cobrança estava programada para começar em 1º de agosto, conforme estipulado pelo Ministério da Economia, e incidirá sobre compras internacionais de até US$ 50, com uma alíquota de 20%.

O QUE ACONTECEU

A AliExpress antecipará a cobrança da taxa das blusinhas. A cobrança que inicialmente começaria no primeiro dia de agosto, já passará a ser feita em 27 de julho.

A empresa alega que a antecipação diz respeito à adequação ao novo sistema de tributação “tendo em vista o prazo necessário para ajuste das declarações de importação”. A AlExpress também comentou que os clientes serão informados sobre as etapas de cobranças em seus canais oficiais.

Já a Shopee informou que a taxa de importação será aplicada no aplicativo da empresa a partir do próximo sábado “visto que os pedidos terão o DIR (Declaração de Importação de Remessas) emitidos a partir do dia 1º de agosto”.

SHEIN seguirá data de primeiro de agosto. No entanto, a empresa afirmou que compras de produtos internacionais poderão ser taxadas conforme as novas regras “até dois ou três dias antes dessa data já que existe um intervalo entre o momento da compra e a declaração à Aduana”.

Deu no UOL

Notícias

Câmara aprova e “imposto das blusinhas” agora espera sanção de Lula

Foto: Reprodução

 

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira (11/6), as mudanças realizadas pelo Senado Federal no Projeto de Lei (PL) nº 914/2024, que institui o programa de Mobilidade Verde e Inovação (Mover) e a cobrança de impostos das compras internacionais de até US$ 50. O texto original previa apenas as diretrizes referentes à proposta do governo federal para descarbonização da indústria automotiva.

O projeto tinha sido aprovado pela Câmara em 28 de maio. No entanto, depois de ser enviado ao Senado Federal, foi alterado pelos senadores e, por isso, precisou de uma nova apreciação por parte dos deputados.

Com aprovação na Câmara dos Deputados, a proposta segue para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O PL foi encaminhado pelo governo Lula ao Congresso Nacional. No entanto, o deputado Átila Lira (PP-PI), relator da proposta, incluiu o fim da isenção de taxas para compras em sites internacionais, como Shein e Shoppe.

A inclusão de Átila Lira fez com que as bancadas do PT e PL se unissem para tentar barrar a taxação. Todavia, o governo Lula fechou um acordo com a Câmara dos Deputados para taxar as compras internacionais de até US$ 50 em 20%.

No Senado, ainda assim, o relator da matéria, senador Rodrigo Cunha (Podemos-AL), retirou a incidência de impostos do projeto. Depois de bastante discussão na Casa Legislativa, a taxação retornou ao texto.

Fonte: Metrópoles