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Sindsaúde/RN afirma que falta ‘trabalho político’ para resolver impasse do retroativo do piso da enfermagem

Foto: Francisca Pires

 

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores de Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde/RN), João Antonio Assunção, afirma que o principal impasse para a finalização do pagamento retroativo do complemento do Piso da Enfermagem no Estado se deve a falta de um ‘trabalho político’ da Secretaria de Saúde Pública do Estado (Sesap/RN) junto ao Ministério da Saúde (MS) para pressionar a liberação dos recurso. Nesta quinta-feira (25), os trabalhadores da enfermagem se reúnem em frente à Sesap/RN para alcançar uma resposta.

O valor reivindicado corresponde ao retroativo de maio a agosto de 2023 do piso da enfermagem. Em setembro do mesmo ano, o Governo do Estado anunciou o repasse gradual do valor. Inicialmente, foram contemplados 4,8 mil dos 9.168 profissionais com direito ao reajuste. O total de recursos somou R$ 15, 6 milhões e foram transferidos pela União ao Governo do Estado.

Segundo João Antônio Assunção, em março deste ano o Rio Grande do Norte recebeu representantes do Ministério da Saúde e foi anunciado que ainda em abril a pasta publicaria uma portaria aprovando o pagamento para o restante dos profissionais que ainda não receberam o retroativo. Embora um documento tenha sido publicado em relação ao assunto, o Estado não apareceu entre os contemplados.

Já por volta do final de junho, um dos integrantes da comissão do Piso da Enfermagem da Sesap/RN esteve em Brasília para discutir a resolução do problema, oportunidade na qual o Ministério da Saúde informou que resolveria o impasse. Apesar disso, critica o diretor do SindSaúde/RN, nada foi feito.

Questionada pela TRIBUNA DO NORTE, a Sesap reforçou que o pagamento retroativo é condicionado à liberação por parte do Ministério da Saúde e está formalizando pedidos à pasta desde o ano passado. “Desde o ano passado que a Sesap realiza reuniões e formaliza pedidos ao ministério a respeito dessa situação, como é de conhecimento do próprio sindicato, que participa da comissão do piso da enfermagem. A Sesap aguarda um novo posicionamento por parte do ministério dentro dos próximos dias”, complementa.

A Secretaria de Saúde do Estado, contudo, não respondeu à reportagem sobre o número de profissionais que ainda não receberam o retorno do pagamento. De acordo com João Antônio Assunção, caso não recebam um retorno à mobilização desta quinta-feira, o Sindsaúde vai decidir por meio de assembleia a realização de uma paralisação. “Não está sendo feito o trabalho político e nós estamos na luta”, ressalta.

Além do retroativo do piso da enfermagem, os profissionais pressionam pela transição da  PEC 19/2024. O objetivo da proposta é  determinar que o piso salarial dos enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e das parteiras refere-se a uma jornada máxima de trabalho de trinta horas semanais.

Deu na Tribuna do Norte

Notícias

Superlotação no Walfredo continua e corredores têm 20 macas com pacientes

 

A superlotação do Hospital Walfredo Gurgel continua. Até a manhã da última quarta-feira (25), 20 pessoas ocupavam os corredores da unidade, segundo a Secretaria de Saúde do Estado. O SindSaúde, por sua vez, informou que 21 pessoas estavam nos corredores do Clóvis Sarinho e outras três nos das enfermarias. A partir do dia 6 de novembro, o pronto-socorro terá uma triagem para diminuir o número de internações. A Secretaria não deu mais detalhes sobre como será feita a triagem.

Segundo profissionais que falaram com a reportagem sob a condição de anonimato, não há como haver tratamento digno aos pacientes atualmente, por conta da superlotação. Na perspectiva de uma técnica de enfermagem, que há 10 anos trabalha no Walfredo, seria preciso construir “pelo menos três hospitais do mesmo porte” para melhorar a situação.

Isso porque todos os casos de urgência e emergência, sejam de Natal ou outras cidades, passam pela unidade e precisam ser atendidos. “Todo hospital tem um limite de entrada e aqui o céu é o limite”, relata. Como consequência da sobrecarga, continua, muitos pacientes precisam enfrentar uma realidade precária.

Nesta semana, conta a técnica de enfermagem, uma paciente de 88 anos quebrou o fêmur e foi encaminhada ao Walfredo Gurgel. Devido à falta de leitos adequados na enfermaria, ela precisou passar mais de 24h em uma maca estreita no corredor.

A acompanhante, por sua vez, passou todo o período de tempo aflita até a idosa conseguir uma cama em uma das enfermarias. Segundo a profissional de saúde, casos como esse são frequentes e, em muitas situações, os pacientes também chegam sem itens básicos para permanecerem internados ou vêm de cidades distantes.

Francisco Davi da Silva, de 82 anos, sofre com problemas de saúde no estômago e veio de Vila Flor para Natal realizar alguns exames no Walfredo Gurgel, onde passou dois dias no corredor da unidade. É o que relata o filho do idoso, Geronimo Davi da Silva, de 42 anos. De acordo com ele, o pai não pôde realizar os exames imediatamente porque não estava de jejum e somente na manhã de quarta-feira (25) passou pelos procedimentos e recebeu alta. Antes disso, conta o acompanhante, Francisco ficou instalado em uma maca desconfortável e teve dificuldades para dormir.

Deu na Tribuna do Norte

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Sindsaúde/RN chama ataque terrorista de “ação heroica” e acusa Israel de crimes

 

O Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do RN (Sindsaúde/RN) fez uma publicação nesta segunda-feira (9), no seu Instagram oficial, tentando justificar o ataque terrorista do Hamas a Israel.

“O mundo parou para acompanhar os eventos protagonizados pela heroica resistência do povo palestino na manhã do sábado, dia 7 de outubro”, destacou, reproduzindo o texto do perfil da “Central Sindical e Popular CSP-Conlutas”.

Chamando Israel de “crimonoso”, o Sindsaúde afirma que o ataque colocou em “xeque o caráter de ‘indestrutível’ até pouco tempo associado ao estado sionista”, “financiado pelos Estados Unidos”.

“A ação ‘Tempestade de Al Aqsa’, realizada pelas Brigadas de al-Qassam (braço armado do partido Hamas), retomou inúmeros territórios invadidos por Israel”, acrescentou.

A informação é do Blog de Gustavo Negreiros.

Saúde

Hospital Walfredo Gurgel não tem insumos básicos e falta até papel toalha, diz sindsaúde

O Sindicato dos Servidores da Saúde do RN (Sindsaúde) divulgou nesta segunda-feira (04) que os profissionais da saúde do maior hospital público do Estado, o Walfredo Gurgel, estão sofrendo com o desabastecimento de insumos básicos em alguns setores da unidade, principalmente na farmácia e no setor de higienização.

Os servidores contaram ao sindicato que estão há mais de vinte dias trabalhando  sem insumos essenciais aos pacientes, como por exemplo, jelcos 22 e 20, utilizados para fazer os acessos venosos para procedimentos de medicação e hidratação venosa. Segundo as informações, os únicos que a farmácia fornece atualmente são o 14 e 16. No último fim de semana, faltou até o item mais básico: papel toalha.

“Esse é um governo que não prioriza a saúde e deixa funcionários e pacientes à própria sorte!” desabafa uma servidora da unidade. Ainda na denúncia, os servidores relatam que a alta demanda de pacientes idosos dificulta ainda mais o uso do jelco 14 ou 16 para realizar acessos venosos.

Além disso, muitos pacientes, ao verem o tamanho do jelco, que deveria ser usado apenas em casos de alta emergência, e não nas enfermarias, se recusam a permitir que os servidores realizem o procedimento.

A diretora do Sindsaúde/RN, Maria do Socorro, esteve presente no último fim de semana que faltou até papel toalha e afirma que é “desgastante” trabalhar sem os insumos necessários. Socorro acrescenta ainda que os pacientes que faziam uso de Ciprofloxacino tiveram o uso suspenso, desde ontem, pela falta da medicação.

“O que mais precisa acontecer para que o Governo do Estado e a Secretaria de Saúde Pública passem a olhar com seriedade para os problemas da saúde do Estado? Os servidores não aguentam mais tanto descaso e quem sofre com esse desabastecimento na prática são eles e os pacientes. O Sindsaúde/RN repudia o fato do maior hospital de trauma do RN sofrer com desabastecimento. É desumano. Exigimos respostas, chega de descaso!”, disse o sindicato.

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