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Ricardo Boechat: Justiça decide que farmacêutica deve pagar R$ 600 mil à família

Apresentador Ricardo Boechat morreu em acidente aéreo em 2019 -
Foto: Reprodução

 

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decidiu que a empresa farmacêutica Libbs deve indenizar a família do jornalista Ricardo Boechat, morto em um acidente aéreo em fevereiro de 2019, em R$ 600 mil. A decisão reduziu pela metade o valor de R$ 1,2 milhão decretada anteriormente.

A aeronave que levava Boechat caiu em um trecho do Rodoanel quando o jornalista voltava de uma palestra promovida pela farmacêutica em Campinas, no interior de São Paulo.

À Justiça, a empresa alegou que não tinha responsabilidade pelo acidente pois a contratação do transporte aéreo foi realizada por uma empresa terceirizada encarregada pela organização do evento. Essa, contratada pela Libbs.

Entretanto, o Tribunal de Justiça entendeu que a empresa era responsável não só pela segurança de Boechat durante o evento mas também no trajeto de ida e volta. Por isso, deve reparar os danos.

“O modo pelo qual o transporte foi efetivado, se diretamente pela apelada ou por meio de outra empresa por ela contratada para a realização desse serviço, não altera o fato indiscutível de que esta, efetivamente, assumiu expressamente a obrigação perante o jornalista de efetuar o seu transporte, para que realizasse a palestra no evento festivo da apelante”, concluiu o desembargador Spencer Almeida Ferreira.

A determinação ainda contou com os votos dos desembargadores Fernando Sastre Redondo e Flávio Cunha da Silva e foi unânime.

Deu na CNN

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Empresa é condenada a pagar R$ 1,2 milhão por morte de Ricardo Boechat

 

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou a empresa Libbs Farmacêutica a indenizar em R$ 1,2 milhão dois filhos do jornalista Ricardo Boechat, morto em acidente de helicóptero em fevereiro de 2019.

A ação foi movida por Paula e Rafael Boechat pela falta de segurança no transporte do comunicador. O processo tramitou na 11ª Vara Cível de São Paulo (SP) e cabe recurso à segunda instância.

O acidente ocorreu na rodovia Anhanguera, logo após Boechat fazer uma palestra sobre a situação política do país. Em seu retorno para a emissora em que trabalhava, a aeronave apresentou uma pane e precisou fazer um pouso forçado, quando caiu na rodovia.

Em sua defesa, a Libbs admitiu que contratou o jornalista para a palestra, mas que não foi responsável pelo transporte dele, atribuindo a fatalidade à organizadora do evento.

No entanto, na visão do juiz Dimitrios Zarvos Varellis, a Libbs Farmacêutica “tinha totais condições de acompanhar mais de perto o processo de contratação da transportadora” e não cumpriu uma cláusula do contrato que garantia a segurança de Boechat.

Ainda conforme a ação, a empresa responsável pelo helicóptero não tinha a licença da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) para o transporte de passageiros.

Segundo a Aeronáutica, o acidente, que também matou o piloto Ronaldo Quattrucci, foi provocado pela falta de manutenção, já que houve falha do motor por ausência de lubrificação das peças.

Questionada, a Libbs se limitou a dizer que “não comenta processos judiciais”. Com essa sentença, cada um dos dois filhos terá direito ao recebimento de R$ 606 mil por danos morais.

Deu no Conexão Política