Saúde

Sobe para 12 o número de mortos pela Ômicron no Reino Unido

Pedestres passeiam em Londres em meio ao aumento de casos da variante Ômicron

 

Subiu para 12 o total de mortos pela variante Ômicron do coronavírus no Reino Unido,  enquanto 104 pessoas com suspeita de ter a variante foram internadas, afirmou o vice-primeiro-ministro Dominic Raab, nesta segunda-feira (20).

“Se olharmos para a variante Ômicron, o que sabemos é que ela está se expandindo muito rapidamente. Atualmente temos 104 hospitalizações por conta da cepa e tivemos 12 mortes. Mas há uma incompatibilidade de tempo no nível de dados, então realmente não sabemos até que ponto será sério”, disse Raab, que também é ministro da Justiça, à Times Radio.

“A única coisa que sabemos é que quem recebeu reforço tem proteção efetiva superior a 70%”, acrescentou, justificando a aceleração da campanha da terceira dose contra a Covid-19 decidida pelo governo há oito dias.

Quase metade das pessoas com mais de 12 anos de idade recebeu uma dose de reforço anticovide no Reino Unido.

O número de casos confirmados da variante Ômicron no país aumentou em mais de 12 mil em 24 horas, segundo os números da Agência de Segurança de Saúde do país.

Nesta segunda-feira, o secretário de Saúde, Sajid Javid, disse que a cepa mutante é responsável por 60% dos casos na Inglaterra e 80% em Londres.

Na última segunda-feira (13), o Reino Unido confirmou a primeira morte causada pela variante. O primeiro-ministro britânico Boris Johnson alertou sobre a crença de que a nova cepa é menos mortal que as anteriores e fez um apelo em favor da vacinação. O país é um dos que mais sofrem na Europa por causa da pandemia, com mais de 147 mil mortes.

Saúde

Primeira morte provocada por variante Ômicron é confirmada no Reino Unido

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, afirmou nesta segunda-feira (13), que pelo menos uma pessoa morreu após ser infectada pela variante Ômicron no Reino Unido. A confirmação da morte pela nova variante foi revelada por Johnson durante uma visita a um centro de vacinação em Londres.

“Infelizmente, temos a confirmação de que pelo menos um paciente morreu com a Ômicron”, disse Johnson a repórteres durante a visita a um centro de imunização no bairro de Paddington, na capital inglesa. “Então, acho que a ideia de que esta é, de alguma forma, uma versão mais branda do vírus, é algo que precisamos deixar de lado – e apenas reconhecer o ritmo com que ela avança pela população.”
Desde que os primeiros casos de Ômicron foram detectados no Reino Unido, em 27 de novembro, Johnson voltou a impor restrições mais duras contra a propagação do vírus e, nesse domingo (12), pediu que as pessoas tomem doses de reforço para evitar que o serviço de saúde fique sobrecarregado. O secretário de Saúde britânico, Sajid Javid, disse que a nova cepa do coronavírus estava se espalhando a uma “taxa fenomenal” e agora era responsável por cerca de 40% das infecções em Londres.
Estadão Conteúdo com agências internacionais
Política

“Apunhalada nas costas”: Acordo dos EUA sem a França balança a relação entre Biden e Macron

Foto: Divulgação

Pintou um clima ruim na França. Depois de os Estados Unidos, Reino Unido e Austrália celebrarem um acordo para dotar de submarinos a marinha australiana, o chanceler da França, Jean-Yves le Drian, disse que o presidente Joe Biden deu uma “apunhalada nas costas” de Macron. “Age como Trump”, disse o diplomata, na quinta-feira 16. Após a negociação multilateral, os franceses perderam o contrato de US$ 66 bilhões que tinham com a Austrália para o fornecimento dos veículos.

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, tentou pôr panos quentes na situação. “Cooperamos de forma incrivelmente próxima com a França em muitas prioridades compartilhadas na região Indo-Pacífica e também em todo o mundo”, declarou, horas depois do pronunciamento do ministro do país europeu. “Vamos continuar fazendo isso. Colocamos um valor fundamental nessa relação, nessa parceria. A França, particularmente, é um aliado vital.”