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Pela 1ª vez em 20 anos, esquerda não disputa 51% das prefeituras

 

Mais da metade dos municípios brasileiros não tem candidatos filiados a siglas de esquerda concorrendo à prefeitura em 2024.

Essa é a situação em 2.859 das 5.569 cidades nas quais há eleições em 2024, mostra levantamento do Poder360 feito com dados do TSE (leia sobre a metodologia no fim do texto).

A proporção é muito superior à de cidades que não têm concorrentes filiados a partidos de direita (21% do total).

Essa é a menor presença de partidos esquerdistas em disputas municipais em 20 anos. A retração é acompanhada de resultados ruins de candidatos de esquerda em disputas recentes e de um prognóstico de dificuldades para o grupo ideológico nestas eleições.

O menor percentual registrado nos últimos 24 anos foi o do ano 2000. Naquelas eleições, as siglas de esquerda disputaram a prefeitura em só 42% dos municípios.

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Deu no Poder360

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Quase 30% dos municípios fecharão 2023 no vermelho; prefeitos culpam governo Lula por déficit

 

Com o final do ano se aproximando, as demandas municipais concentram-se em diversas medidas cruciais, como estratégias para impulsionar a economia local durante as festividades de Natal, Ano Novo e os feriados iniciais de janeiro, incluindo o tradicional pagamento do 13° salário.

Entretanto, o cenário atual das gestões municipais está longe de ser positivo. Poucas cidades se equiparam a Abreu e Lima, município da Região Metropolitana do Recife, que não só encerra o ano com as finanças equilibradas e recebe prêmios por eficiência fiscal, mas também conseguiu antecipar o pagamento do 13° salário dos servidores.

Ao contrário dessa realidade positiva, conforme matéria veiculada nesta sexta-feira (1°), quase 30% dos municípios fecharão o ano no vermelho, revela pesquisa sobre o 13° salário da Confederação Nacional de Municípios (CNM), enquanto 46,7% estão pessimistas para 2024.

Neste ano, aproximadamente 28,6% dos municípios afirmaram que atrasariam o pagamento da primeira parcela do 13° salário aos funcionários, que deveria ocorrer até a última quinta-feira, 30 de novembro. Isso representa 1.246 administrações municipais participantes da pesquisa da CNM.

O estudo elaborado pela entidade municipalista ouviu 4.456 prefeituras, o equivalente a 80% do total de 5.568 municípios do país, entre os dias 25 de outubro e 27 de novembro. Além do pagamento do benefício, a pesquisa identificou que 27,2% das prefeituras acreditam que encerrarão o ano no vermelho, totalizando 1.214 entrevistados.

Desde o início de 2023, como noticiado pelo Conexão Política, prefeitos têm questionado os repasses federais, responsabilizando o governo Lula pelo déficit fiscal. Em outubro, gestores de diversas cidades do Brasil realizaram um grande protesto em Brasília, alegando agravamento da crise nos serviços de Saúde, Educação e Assistência Social.

Diante da crise iminente, os políticos justificaram o aumento das despesas obrigatórias, crescentes devido a imposições do governo federal, e o desequilíbrio no financiamento. Apesar do histórico de má gestão por parte de alguns gestores municipais, os prefeitos argumentam que o atual déficit no caixa é principalmente resultado de um desequilíbrio estrutural nas contrapartidas devidas pela União, que agravou ainda mais com o atraso nos repasses obrigatórios, especialmente nos primeiros seis meses do governo Lula.

Para o ano de 2024, 47,6%, ou 2.121 prefeituras disseram ao levantamento da CNM que possuem expectativa de melhora nas finanças municipais para o próximo ano. Outras 2.083 prefeituras, ou 46,7% do total, informaram que não acreditam em um cenário positivo.

Deu no Conexão Política

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Após fazer o ‘L’, prefeito lidera paralisação de prefeitos no Nordeste

Após fazer o ‘L’, prefeito lidera paralisação de prefeitos no Nordeste 3

 

Depois de uma série de reuniões na sede da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM), lideranças políticas firmaram uma paralisação que deve marcar esta quarta-feira (30).

Em um cenário de lamento, prefeituras maranhenses devem aderir ao ato nacional “Sem FPM não dá, as prefeituras vão parar”. A medida é uma retaliação contra reduções do repasse de verbas Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Como noticiado, chefes do Executivo municipal estão insatisfeitos com os repasses do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e alegam que os valores não têm sido suficientes para arcar com as necessidades dos municípios.

Um dos nomes a liderar o movimento desta quarta (30) é o prefeito Ivo Rezende, de São Mateus do Maranhão. Durante as eleições presidenciais de 2022, o mandatário local declarou apoio ao então candidato Lula, do PT, e chegou a fazer o “L” — sinalização política convergente ao lulopetismo.

Em junho deste ano, Rezende chegou a veicular nas redes sociais uma foto recente com Luiz Inácio, registrada pelo fotógrafo oficial da Presidência, Ricardo Stuckert.

Deu no Conexão Política