O preço médio do litro da gasolina subiu 2,68% nos postos de combustíveis na semana que vai de 14 a 20 de julho, vendido a R$ 6,13 por litro, em média. Os dados são da pesquisa semanal de combustíveis da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis), divulgada na quarta-feira (24.jul.2024).
Na semana anterior, o preço do combustível já tinha voltado a subir. Registrou aumento de R$ 0,12, para R$ 5,97. Agora, alta foi de R$ 0,16, a maior do 3º mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
A alta no preço da gasolina já era esperado por causa do reajuste anunciado pela Petrobras em 8 de julho. A estatal aumentou o valor da gasolina em R$ 0,20 o litro, o que representa um crescimento real no preço do combustível de R$ 0,15 nos postos, devido à mistura obrigatória de etanol na gasolina utilizada nos veículos brasileiros.
Leia a variação de preços por combustível na semana de 14 a 20 de julho:
gasolina – alta de 2,68% em relação ao período anterior, para R$ 6,13 o litro, em média;
etanol – alta de 3,03% em relação ao período anterior, para R$ 4,08 o litro, em média;
diesel – alta de 0,17% em relação ao período anterior, para R$ R$ 5,95 o litro, em média.
O preço do quilo do arroz em Natal acumulou alta de 30,9% em 12 meses na capital potiguar, de acordo com o mais recente levantamento feito pelo Dieese, em maio deste ano. De acordo com especialistas ouvidos pela Tribuna do Norte, as variações climáticas no Rio Grande do Sul, um dos principais produtores do produto no País, são os principais responsáveis pela alta registrada em Natal.
As famílias de menor renda são as mais afetadas, uma vez que elas comprometem a maior parte do rendimento com alimentação, bem como pelo fato de o arroz ser um dos itens básicos da mesa dos potiguares.
Os dados divulgados pelo Dieese apontam que além do arroz, outros itens da cesta básica registraram aumento no período de 12 meses finalizado em maio deste ano. O campeão foi o tomate (65,18%), mas banana (com alta de 20,93%), açúcar (alta de 13,55%) e café (9,26%) também sofreram elevações.
O preço do cacau commodity, aquele mais comum, também chamado bulk, que abastece a grande indústria, deu um pinote inédito há pouco mais de um mês. A tonelada, que era negociada a US$ 4.000 até o ano passado, chegou a US$ 12.000 em abril. De lá para cá, o preço segue flutuando, mas muito acima da média histórica.
Dois fatores estão por trás do aumento. Sem investimento em melhoramento genético e técnicas agrícolas, Gana e Costa do Marfim, que respondem por 80% do cacau consumido no mundo, não conseguem se adaptar às mudanças climáticas e suprir a crescente demanda global.
O outro motivo se encontra bem longe das plantações, nas bolsas de Londres e Nova York, onde o preço do cacau é definido e, por décadas, manteve-se estável.
Uma simples conta derruba o argumento de Lula (PT) para sua decisão suspeitíssima, afinal anulada, de importar arroz: ele alegou “combate à pressão do mercado”. Lorota. Segundo Carlos Fernandes, ex-secretário executivo de Segurança Alimentar Nutricional e Abastecimento de São Paulo, com a importação, o custo do pacote de 5kg de arroz sairia por R$ 36,85, valor superior à média nas prateleiras das grandes redes (R$33). Falta lógica e sobram suspeitas de corrupção na decisão de importar.
A saca de 50kg de arroz valia R$116 em 22 de novembro passado e caiu para R$ 105 em meados de abril deste ano.
Em maio, com a tragédia do Rio Grande do Sul, subiu para R$116, mas, em junho, com a entrada do arroz sequeiro, caiu para R$ 113,48.
Para Fernandes, o governo deveria usar os R$7,2 bilhões da importação no apoio ao plantio da safra 2024-2025, sobretudo no Rio Grande do Sul.
A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder
Os preços da gasolina e do diesel devem aumentar até 7% e 4% nesta semana, respectivamente, conforme estimativas de mercado, em resposta à medida provisória do governo de Luiz Inácio Lula da Silva(PT). A MP foi implementada para compensar a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia e pequenos municípios.
A Ipiranga, uma das quatro grandes redes de postos de combustíveis, já anunciou um reajuste nos preços a partir desta terça-feira (11). Em comunicado enviado à rede de franqueados, a empresa informou que “em adição à dinâmica habitual de repasses, os nossos preços de gasolina, etanol e diesel serão reajustados em função do efeito imediato da MP 1227/27, que restringiu a compensação de créditos tributários de PIS/Cofins”. A mensagem foi obtida pela Folha de São Paulo.
Em resposta à reportagem, a Ipiranga afirmou que “pratica uma política de preços alinhada aos parâmetros vigentes, atendendo às normas setoriais”.
Outras grandes distribuidoras, como Vibra (antiga BR), Raízen (Shell) e Ale, ainda não se pronunciaram sobre os aumentos, mas a expectativa é de que façam anúncios similares ainda nesta semana, segundo o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Sincopetro). A Petrobras também não se manifestou sobre um possível aumento dos combustíveis até o momento.
A destruição das lavouras de soja no Rio Grande do Sul pode elevar não só os preços do óleo, como os das carnes de frango e de porco, dizem consultorias do setor. É que o farelo do grão é a principal base proteica da ração destes animais. O RS é o segundo maior produtor da leguminosa do Brasil e, no 1º trimestre, foi o responsável por manter em alta os níveis de exportação, após a seca enfrentada pelo Centro-Oeste.
Antes das chuvas começarem, ainda faltava o estado colher cerca de 30% da safra, aponta Matheus Pereira, da consultoria Pátria Agronegócios, que presta serviços à Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil). A expectativa era de que o estado colhesse cerca de 20 milhões de toneladas, segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estimativa do tamanho da perda da soja no pé varia, segundo consultorias do setor, de 2,5 milhões a 5 milhões de toneladas. Há ainda as perdas não estipuladas da leguminosa que estavam em silos e armazéns.
A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou na última quinta-feira (9) um ligeiro aumento de 100 mil toneladas na estimativa da safra de soja do Brasil, cuja colheita está perto de ser finalizada, mas não contemplou eventuais impactos das enchentes no Rio Grande do Sul. Segundo a estimativa feita ao final da semana passada, ainda sem considerar eventuais perdas nas lavouras gaúchas, a safra nacional está agora estimada em 153,9 milhões de toneladas, ante 153,8 milhões de toneladas na previsão de abril.
Como a soja afeta o preço dos alimentos A queda nas exportações após a perda no RS pode gerar uma disputa pela soja como matéria-prima, analisa Carlos Cogo, da consultoria Cogo. Isso, por sua vez, vai reforçar a tendência de alta dos preços da leguminosa.
Para ele, os principais produtos afetados serão o farelo, usado na fabricação de ração; o óleo de soja, para consumo humano; e o biodiesel — que, no Brasil, tem 65% da produção feita é a partir do óleo do grão.
A ração animal feita com soja é usada, principalmente, para as cadeias de frango, carne suína e para o caso de criação bovina em confinamento. Sendo que nas duas primeiras é a principal base proteica para a alimentação. Com a ração mais cara, os preços podem refletir nas gôndolas do supermercado.
Já a alta do óleo de cozinha impulsionaria também os preços de outros óleos vegetais para o consumidor, afirma Cogo.
Mas, para ter certeza dessa alta, será preciso acompanhar as perdas no campo por todo o mês de maio, aponta Luiz Fernando Gutierrez, consultor da Safras & Mercado.
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reclamou do preço do arroz e disse, nesta quinta-feira (9/5), estar “meio puto da vida” com o aumento. A declaração foi dada durante a cerimônia de abertura da obra em um canal um trecho do Canal do Sertão Alagoano, em São José da Tapera (AL).
“Eu ando meio puto da vida porque esses dias vi na prateleira do supermercado o pacote de 5kg de arroz a R$ 33. Não, não é normal. O povo pobre não pode pagar R$ 33 num pacote de 5kg de arroz”, reclamou o titular do Planalto.
Nesta semana, o governo anunciou a importação de 1 milhão de toneladas do grão em meio às enchentes no Rio Grande do Sul. O estado é responsável por 70% da produção de arroz no país. A compra será autorizada por meio de uma medida provisória.
Lula diz que está ‘meio puto da vida’ com preço do arroz. “Pacote de 5kg a R$ 33”.
Em Alagoas, presidente afirmou que Medida Provisória para importação do produto deve diminuir preço nas gôndolas. pic.twitter.com/azXsBlUEY7
Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não cansa de debochar dos brasileiros. O petista afirmou nesta sexta-feira (26/4) que o preço dos alimentos “começou a cair”, e já é possível comer “picanha com cerveja”. A declaração foi dada durante a visita à sede da Embraer, em São José dos Campos (SP). O chefe do Executivo assinalou que havia “muita gente zangada” em razão da alta nos preços de alimentos básicos, como arroz e feijão.
“A gente deu uma vacilada porque deveria ter importado o arroz mais barato da Venezuela, mas a gente ficou na expectativa de que, quando começasse a colheita do arroz, ia baratear”, afirmou o petista.
Em seguida, Lula disse: “Começou a baixar? Começou a baixar. Eu já estou comendo picanha com cerveja. Obviamente, quem não come picanha pode comer uma verdura saudável, plantada pela agricultura familiar”, completou.
Nos últimos meses, os consumidores têm observado que a laranja, umas das frutas mais consumidas do País, ficou mais cara. O que eles sentem se justifica num aumento de 39,1% que ocorreu em um ano, de acordo com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O quilo da fruta varia de R$ 4 a R$ 5,49 nos supermercados e feiras livres.
Consumidores ouvidos pela Tribuna do Norte relatam que a laranja é um item básico na dieta diária, seja consumida como suco ou inatura, em qualquer refeição do dia. Por isso, o aumento de quase 40% tem impacto significativo nas compras do mês.
A subida no preço da laranja é atribuída a uma combinação de fatores, incluindo o clima desfavorável, aumento dos custos de produção e logística.
“É um aumento que tem acontecido sim, embora a laranja, dentro dos segmentos de frutas, verduras e legumes, fique em segundo plano. Nós vivemos um momento de El Niño, mudanças climáticas e tudo isso tem impacto nas colheitas”, explica Gilvan Mikelyson Gois, presidente da Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (Assurn).
Para o primeiro trimestre de 2024, o valor de revenda da gasolina acumulou uma alta de R$ 0,394 por litro no Rio Grande do Norte. O reajuste acontece após mudanças feitas na refinaria Clara Camarão pela 3R Petroleum e pelo aumento da alíquota fixa (ad rem) do imposto sobre gasolina e etanol. Para buscar economia e não extrapolar o orçamento, os inscritos no programa Nota Potiguar podem verificar os postos que estão praticando os menores valores no mercado. A diferença chega a R$0,72.
De acordo com o aplicativo Nota Potiguar, o menor valor da gasolina comum comercializada em Natal é de R$5,57 por litro, em um posto no bairro de Cidade Nova. Enquanto isso, o maior valor de acordo com a última atualização na manhã desta quarta-feira (3) é de R$6,29, praticado no bairro do Alecrim. A diferença entre o preço de gasolina comum é de R$0,72 entre os postos.
Para acessar a lista, o condutor deve baixar o aplicativo Nota Potiguar, criado pelo Governo do Rio Grande do Norte e disponível para os sistemas Android e iOS. Após o login, acesse o menu, clique na aba “menor preço” e selecione qual combustível deseja verificar a lista. Os preços apresentandos têm como base as notas fiscais existentes no banco de dados da Secretaria da Fazenda do RN, por responsabilidade dos estabelecimentos.
Já para quem deseja abastecer com etanol, o menor valor por litro é de R$4,89, praticado em um posto no bairro de Lagoa Nova. O maior valor encontrado em Natal, de acordo com o aplicativo Nota Potiguar, é de R$5,39, em um posto no bairro de Candelária. A diferença é de R$0,50 entre os postos.
Ainda no aplicativo Nota Potiguar, é possível fazer denuncias sobre a não emissão de nota fiscal, sem inserção do CPF na nota, nota emitida com irregularidade, valor na nota fiscal com erro, exigência de cadastramento, estabelecimento sem o SELO obrigatório ou divergência no menor preço.