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Depois de criticar Bolsonaro, Secom apaga post

O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta.

 

A Secretaria de Comunicação (Secom) do governo federal publicou, no domingo 15, uma série de posts escritos pelo chefe da pasta, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), contra o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O petista criticou Bolsonaro por supostamente divulgar fake news. Segundo Pimenta, Bolsonaro gastou “R$ 300 bilhões” para se manter no poder, às “custas de desinformações”.

“O Brasil assistiu nesta eleição à mais poderosa máquina de desinformação e uso de recursos públicos para eleger um candidato”, afirmou Pimenta. “Mesmo assim, Bolsonaro foi derrotado. Mas o bolsonarismo continua ativo e mobilizado nas ruas e nas redes.”

A série de publicações foi feita no perfil pessoal no Twitter de Paulo Pimenta e replicado nos canais oficiais da Secom, ato vedado no parágrafo primeiro do inciso 22 do artigo 37 da Constituição Federal: “§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos”.

Depois da repercussão negativa da publicação, a Secom apagou a postagem.

 

Secom replica mensagens de Paulo Pimenta criticando Bolsonaro.

 

Deu na Oeste

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Paulo Pimenta quer criar o “Ministério da Verdade”

No passado, Pimenta chegou a dizer que a facada contra Bolsonaro era falsa

 

O ministro Paulo Pimenta (PT-RS), da Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), prometeu reativar o que ele chamou de “rede de defesa da verdade”. Em uma série de tuítes, o petista disse que avalia criar uma pasta responsável pelo “combate à desinformação”. O decreto deve ser publicado em 24 de janeiro. Nas redes sociais, o órgão chegou a ser comparado ao Ministério da Verdade, da distopia 1984, de George Orwell.

“A sociedade civil, os influenciadores digitais, os partidos políticos, os movimentos sociais e tantos outros ‘sujeitos’ têm um protagonismo importante e insubstituível nesse processo”, observou Pimenta, no domingo 15. “Compreender isso e ativar essa ‘força’ organizada é fundamental para a defesa da democracia.”

Pimenta também acusou o ex-presidente Jair Bolsonaro de se beneficiar de uma “poderosa máquina de comunicação com recursos públicos e privados, legais e ilegais”. Segundo o chefe da Secom, apesar de Bolsonaro ter sido derrotado na eleição, um suposto “gabinete do ódio” continua ativo nas redes sociais.

No passado, Pimenta chegou a dizer que a facada contra Bolsonaro era falsa. Na semana passada, contudo, o petista disse que essas declarações se tratavam apenas de “opiniões pessoais”.

Deu na Oeste