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Moraes envia à PGR pedido para suspender redes sociais de Nikolas Ferreira

O ministro do STF Alexandre de Moraes, durante visita de senadores que intercederam por manifestantes presos - 02/03/2023 | Foto: Ton Molina/Estadão Conteúdo

 

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias à Procuradoria Geral da República (PGR) para se manifestar sobre um pedido de suspensão das redes sociais do deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), por suposto crime de transfobia, em razão de um discurso no Dia da Mulher.

A ação foi movida por Erika Hilton (Psol-SP), parlamentar trans, que entrou com o pedido no STF, na segunda-feira 13, para bloquear todas as redes sociais de Ferreira. Atualmente, o deputado usa o Twitter, o Instagram, o Facebook, o TikTok, o Telegram e o YouTube.

“Abra-se vista dos autos à PGR, para manifestação quanto ao requerimento apresentado pela deputada federal Erika Hilton, para imposição de medidas cautelares em desfavor do deputado federal Nikolas Ferreira, no prazo de cinco dias”, despachou Moraes.

Deu na Oeste

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Datena chama Nikolas de ‘fascista’ e diz que Boulos deveria ser o deputado mais votado do país

 

O apresentador José Luíz Datena, da TV Bandeirantes, chamou o deputado federal Nikolas Ferreira (PL) de “fascista”.

Na ocasião, o jornalista entrevistava o deputado Guilherme Boulos (PSOL-RJ).

Logo no início da conversa, Datena subiu o tom e chamou o jovem mineiro de “fascista”. Para ele, Nikolas deveria ter o mandato cassado após dizer que homens que se sentem mulheres estão tomando os lugares das mulheres biológicas.

Ainda durante a entrevista, o comunicador acenou para Boulos e disse que o esquerdista deveria ter sido o deputado federal mais votado do país em 2022.

Deu no Conexão Política

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Nikolas Ferreira diz que discurso com peruca foi “oposição política”

Nikolas Ferreira concedeu entrevista ao Grupo Jovem Pan

 

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi o convidado do programa “Tá na Roda”, neste domingo, 12. Em conversa com jornalistas do Grupo Jovem Pan, o parlamentar afirmou que fez uma “oposição política” ao utilizar uma peruca e discursar na Câmara dos Deputados do Dia Internacional das Mulheres – a fala foi considerada “transfóbica”.

“Foi uma oposição política. Nos Estados Unidos e no Canadá, a legislação foi modificada primeiro na cultura para depois desaguar na política. É uma luta cultural, seja no seriado ou na produção literária. Temos que separar o ativismo LGBT dos homossexuais. Enquanto os homossexuais querem uma aceitação, os ativistas querem uma imposição. Sempre que eu falar a ativista, estou me referindo sobre pessoas que colocam o ativismo acima da racionalidade. Tudo isso que eu defendi, de fato, é o que eu penso. Eu já fiz esse mesmo discurso na Câmara Municipal e também tomei processo do STF, retaliação. O que gerou um pânico nas pessoas, uma dúvida… Vejo que a maneira como você chama a população para o debate ficou conhecida, inclusive internacionalmente. No meu discurso, não dei risada. Fui firme. Não quis lacrar. Não quis ganhar likes. Não estou fazendo campanha política”, declarou.

Nikolas, na ocasião, usou uma peruca loira e afirmou que as mulheres estão “perdendo espaço para os homens que se sentem mulheres”. Neste domingo, o deputado mineiro reafirmou seu posicionamento e deu alguns exemplos.

“Basicamente, o que eu pude perceber, é que 95% da população concorda comigo. Quando eu coloco a peruca, que era para elucidar o meu discurso, foi uma forma de chamar atenção. O parlamentar pode usar a atitude performática de várias formas. Mais uma vez: é impressionante como a esquerda está tomando o domínio cultural nas propagandas, no cinema, seriados… Sempre vomitando o ativismo LGBT nas pessoas. Quando eu chamo atenção que as mulheres estão perdendo espaço para homens que se sentem mulheres… A Apple homenageou um homem no Dia das Mulheres. Entre as quatro mulheres indicadas para o prêmio de Mulher do Ano, uma era homem. Elas estão perdendo espaço. Isso está sendo abafado pela esquerda, que é muito mais profissional que a direita. Essa agenda progressista está tomando conta. Eles estão revoltados que eu mostrei isso. Quando eu fiz o mesmo discurso sem a peruca, não teve tanta repercussão. A minha guerra não é só parlamentar, mas também de ser um combativo no âmbito cultural. Não estou defendendo a minha liberdade. Isso não é cortina de fumaça”, continuou.

Deu na Jovem Pan