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Justiça aceita denúncia e torna réu policial que matou ex-tesoureiro do PT

 

A Justiça do Paraná aceitou o pedido de denúncia do Ministério Público e tornou policial penal federal Jorge Guaranho como réu por homicídio duplamente qualificado, com o de agravamento de motivo fútil e por causar perigo comum.

A ação ocorre após o agente de segurança invadir uma festa do ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), Marcelo Arruda, e assassiná-lo a tiros em sua festa de aniversário que tinha o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva como tema do evento.

Em sua decisão, o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, argumentou que há “presença de indícios suficientes de autoria e prova de materialidade do crime tipificado”.

Mesmo internado – atingido por tiro após abrir fogo contra o petista -, seus representantes terão até 10 dias para apresentar a sua defesa. Caso condenado, Jorge Guaranho pode ter uma pena de até 30 anos de prisão.

Informações da Jovem Pan

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MP recomenda que inquérito sobre assassinato de tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu fique sob sigilo

 

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) se posicionou  favorável que as investigações a respeito do assassinato do guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) Marcelo Aloizio de Arruda ocorram sob sigilo.

A manifestação feita nesta quarta-feira, 13, acontece após pedido da Justiça. Na recomendação, o promotor Tiago Lisboa Mendonça diz que o acesso de terceiros pode tumultuar ou até interferir no inquérito, recomendando o sigilo das investigações, ainda que não seja uma regra.

“O acesso indiscriminado aos autos de terceiros, estranhos ao fato, poderá tumultuar e interferir negativamente nas investigações, sobretudo em razão da existência de diversas diligências investigatórias ainda em curso, além de outras pendentes”, diz o Ministério Público.

Mesmo com o posicionamento favorável ao sigilo, caberá ao juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, decidir sobre o caso. O assassinato de Marcelo Aloizio de Arruda, em Foz do Iguaçu, no Paraná, aconteceu no último domingo, 10, durante seu aniversário de 50 anos.

Ele comemorava a data em evento temático do ex-presidente Lula quando, após uma discussão na festa, foi baleado pelo policial penal federal Jorge Jose da Rocha Guaranho. Testemunhas afirmaram que o policial não era convidado e nem conhecido dos participantes.

Na segunda-feira, 11, a Justiça decretou a prisão preventiva de Jorge Jose da Rocha Guaranho. Na ocasião, o promotor Tiago Lisboa Mendonça afirmou que o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) vai integrar as investigações para apurar as circunstâncias do crime.

Uma câmera de segurança flagrou o momento do disparo, que é feito após uma discussão durante o evento. O corpo de Marcelo foi velado na segunda.

Deu na Jovem Pan