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Senado aprova projeto que facilita crédito para MEIs e pequenos negócios

Foto: Agência Senado

 

O Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (18), o projeto de lei 1.725/2024, que visa aumentar a oferta de crédito a microempreendedores individuais (MEIs) e pequenos negócios. A proposta também prevê juros mais baixos para esses empréstimos, em especial as pessoas de baixa renda com desejo de iniciar seu primeiro negócio, além de outros mecanismos para estimular a inclusão produtiva e melhorar a qualidade de vida de famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico).

De autoria do deputado José Guimarães (PT-CE), o projeto foi relatado pelo senador Humberto Costa (PT-PE), mas o relatório foi lido em plenário pelo senador Jaques Wagner (PT-BA), que atuou como relator ad hoc. O texto agora segue para sanção presidencial.

Entre as principais medidas, estão a possibilidade de renegociação de dívidas para micro e pequenas empresas e produtores rurais, o aumento de crédito para MEIs, a redução do custo de dívidas empresariais e a ampliação do crédito imobiliário voltado à classe média. O projeto também oferece incentivos às instituições financeiras para que renegociem dívidas de empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões, além de criar uma linha de crédito específica para a renovação da frota de taxistas.

Entre os senadores que apoiaram a aprovação do projeto estão Flávio Azevedo (PL-RN), Rodrigo Cunha (Podemos-AL), Zenaide Maia (PSD-RN), Izalci Lucas (PL-DF), André Amaral (União-PB), Esperidião Amin (PP-SC) e Bene Camacho (PSD-MA).

Rodrigo Cunha (Podemos-AL) chamou a atenção para o problema do superendividamento de empresas no Brasil, apontando que 44% dos CNPJs registrados em Alagoas estão inadimplentes. Segundo ele, o estado lidera o ranking de inadimplência empresarial no país.

Zenaide Maia (PSD-RN) destacou a importância do incentivo às microempresas, que são responsáveis por 75% dos empregos no país. “(Esse projeto) vai ajudar bastante as MEIs, que vão querer legalizar, vão ter uma oportunidade de ampliar o seu negócio”, afirmou a senadora.

Fonte: Tribuna do Norte

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Ritmo de abertura de empresas cai 27,6% em abril

 

O saldo de empresas criadas no Brasil foi de 136,1 mil em abril. Foram abertas 296,5 mil companhias e fechadas 160,3 mil. O resultado de janeiro representa queda de 27,6% sobre igual período de 2022, quando foram criados 188 mil negócios.

De janeiro a abril, o país registrou a abertura de 595 mil companhias. No mesmo período do ano passado, foram 805,7 mil. Representa queda de 26,2% no quadrimestre.

Os dados foram levantados pelo Poder360 junto aos Painéis do Mapa de Empresas, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços.

O tempo para abrir uma empresa atingiu 1 dia e 6 horas. Esse tempo médio é puxado pelos MEIs, que demoram 25 horas para serem criados. Empresas de outra natureza levam muito mais tempo. O tempo médio depende ainda da capacidade de atendimento das juntas comerciais nos Estados.

Sergipe foi o Estado mais rápido para registrar novas empresas ao final do 1º quadrimestre de 2023: apenas 7 horas, em média. Já o maior tempo de abertura foi registrado em São Paulo: 2 dias e 2 horas.

As atividades econômicas mais exploradas pelas empresas abertas foram nas áreas de:

  • promoção de vendas;
  • comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios;
  • preparação de documentos e serviços especializados de apoio administrativo;
  • cabeleireiros, manicure e pedicure;
  • obras de alvenaria.

21 MILHÕES DE EMPRESAS

O Brasil encerrou o mês passado com 21 milhões de empresas ativas. A maior parte é formada por microempreendedores individuais (69%). Depois, aparecem as Sociedades Limitadas (30%).

Fonte: Poder 360