Mundo

Holanda dá pontapé inicial nas eleições europeias com favoritismo da direita

O líder do Partido para a Liberdade (PVV), Geert Wilders, vota nas eleições para o Parlamento Europeu, na Câmara Municipal de Haia, nesta quinta (6)| Foto: EFE/EPA/REMKO DE WAAL

 

Mais de 13 milhões de holandeses estão convocados às urnas nesta quinta-feira (6) para iniciar a eleição de um novo Parlamento Europeu, em uma votação na qual participam na Holanda um total de 20 partidos políticos de todas as ideologias, mas com a direita liderando todas as pesquisas.

Os centros de votação da Holanda permanecerão abertos até às 21h (horário local, 16h de Brasília) e os holandeses elegerão 31 dos 751 representantes do Parlamento Europeu.

As últimas sondagens colocam o partido de direita nacionalista PVV, liderado por Geert Wilders, no topo das intenções de voto, com algumas delas mostrando um empate com a lista de esquerda formada pelos verdes e social-democratas (GL-PvdA), encabeçada pelo ex-vice-presidente da Comissão Europeia Frans Timmermans. Ambos obteriam oito assentos cada se as previsões fossem concretizadas.

Dessa forma, a Holanda iniciou hoje as eleições europeias, nas quais os eleitores dos 27 países da União Europeia (UE) irão às urnas entre esta quinta-feira e o próximo domingo. No país, especificamente, há muita atenção sobre os números de participação, que são muitas vezes muito mais baixos do que em outras eleições nacionais.

Deu na Gazeta do Povo

 

 

Mundo, Política

Direita vence eleições gerais na Holanda, aponta pesquisa boca de urna

O Partido pela Liberdade (PVV), liderado por Geert Wilders, de direita, é apontado como o grande vencedor das eleições parlamentares na Holanda realizadas nesta quarta-feira (22), segundo uma pesquisa de boca de urna divulgada pela emissora local NOS.

De acordo com a pesquisa, o PVV de Wilders conquistará 35 das 150 cadeiras do Parlamento holandês, mais do que o dobro das 17 que tinha na legislatura anterior.

Ainda segundo a pesquisa, o segundo partido mais votado foi uma aliança entre o Partido Trabalhista, de centro-esquerda, e o Esquerda Verde, que obteve 26 cadeiras.

O partido de centro-direita Novo Contrato Social, fundado há apenas cinco meses, ficará com 20 cadeiras. Outros 16 partidos poderão contar com dez ou menos parlamentares eleitos. A pesquisa de boca de urna foi divulgada assim que a votação terminou na eleição geral.

O programa eleitoral de Wilders inclui propostas como um referendo sobre a saída da Holanda da União Europeia (UE), uma política de imigração mais dura, que inclui a paralisação total na aceitação de pedidos de asilo e a deportação de imigrantes que aguardam por asilo nas fronteiras holandesas.

Wilders também defende uma política anti-Islã na Holanda, embora tenha sido mais moderado ao falar sobre o tema durante a campanha eleitoral. Segundo informações da Associated Press (AP), o parlamentar, que já foi chamado de uma “versão holandesa de Donald Trump”, teria que formar um governo de coalizão para poder obter a maioria no parlamento, que precisa ser de 76 cadeiras, para poder assumir como primeiro-ministro do país.

A missão será difícil, já que alguns partidos mais tradicionais do país relutam em se aliar a Wilders e ao PVV. No entanto, a grande vitória do partido nestas eleições pode fortalecer as negociações para uma coalizão com outros partidos de direita e centro-direita, como o Novo Contrato Social

A nova eleição foi convocada após a quarta e última coalizão do primeiro-ministro do país, Mark Rutte, renunciar em julho após não conseguir concordar com medidas para conter a imigração na Holanda. A candidata governista era Dilan Yesilgoz, cujo Partido Popular para a Liberdade e Democracia (VVD), a qual também pertence Rutte, que era o favorito para ganhar a maioria, não conseguiu obter sucesso nesta eleição. Conforme a pesquisa da NOS, o VVD conquistará 23 cadeiras no parlamento e poderá ser uma peça-chave para a formação de um novo governo.

Deu na Gazeta do Povo

 

Saúde

Para conter avanço da ômicron, Holanda decreta Lockdown

Na expectativa do lockdown, holandeses foram às lojas neste sábado para últimas compras antes do Natal.

 

A Holanda entrará em um novo lockdown, a partir deste domingo (19), para tentar conter a alta de casos de Covid-19 provocada pela variante Ômicron do coronavírus.

Ao fazer o anúncio neste sábado (18), o primeiro-ministro holandês Mark Rutte afirmou que a restrição deve durar pelo menos até 14 de janeiro.

“A Holanda está fechando novamente. Isso é inevitável por causa da quinta onda que está chegando com a variante Ômicron”, disse Rutte em entrevista coletiva.

Todo o comércio não essencial, bares, restaurantes e outros locais públicos deverão permanecer fechados. As escolas também não vão ter aulas presenciais a partir desta segunda (20).

A decisão foi tomada após uma reunião do governo com especialistas em saúde, que recomendaram a medida restritiva.

No sábado, a agência de saúde pública do país relatou um total de mais de 2,9 milhões de casos de Covid-19 desde o início da pandemia, e 20.420 mortes. Somente no sábado, foram registrados 14.616 novos casos.

 

Últimas compras

Os holandeses foram às lojas neste sábado enquanto se preparavam para passar o Natal em lockdown com todas as lojas fechadas.

A população já tinha a expectativa do anúncio de restrições. O ministro da saúde holandês disse que as autoridades estavam “extremamente preocupadas” com a variante Ômicron.

A principal rua comercial da cidade de Nijmegen, a 120 quilômetros de Amsterdã, estava lotada de pessoas em busca de presentes de última hora.

“Aparentemente, não sou a única que achou melhor fazer compras hoje”, disse Femke Bos, 21, enquanto procurava um presente de aniversário.

As autoridades municipais da cidade portuária de Rotterdam recomendaram aos consumidores pelo Twitter que fiquem em casa porque o centro da cidade está “muito ocupado”.

 

Informações da CNN