Saúde

Primeira morte no Brasil pela variante Ômicron é registrada em Goiás

A cidade de Aparecida de Goiânia, em Goiás, registrou a primeira morte pela variante Ômicron do Coronavírus, nesta quinta-feira (6).

De acordo com a prefeitura, a vítima era um homem de 68 anos, hipertenso e portador de “doença pulmonar obstrutiva crônica”.

“O paciente era contactante de um caso que a pasta já havia confirmado como infecção pela variante. O homem estava vacinado com três doses”, informou a prefeitura em nota.

Polícia

Caseiro confessa ter matado esposa grávida de 4 meses, enteada e fazendeiro em GO

 

O caseiro Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, se entregou neste sábado, 4, e confessou ter matado a esposa, grávida de 4 meses, a enteada de 2 anos e um fazendeiro no último domingo, 28, em Corumbá de Goiás. Em coletiva de imprensa na 3ª Delegacia Regional de Anápolis, o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda, disse que ele foi a um posto da Polícia Militar em Gameleira e assumiu os crimes. As forças de segurança fizeram um cerco na região e em cidades próximas e procuravam o suspeito há seis dias. Segundo o secretário, ele foi preso com uma arma e grande quantidade de munições. Wanderson ficou conhecido como “novo Lázaro” por agir de forma semelhante a Lázaro Barbosa, morto pela polícia em junho, e pelos crimes terem ocorridos em uma região próxima.

O caseiro já havia sido preso em 2019 por tentativa de feminicídio, após tentar matar uma ex-namorada a facadas em Goiás. Ele também foi acusado de latrocínio em Minas Gerais, ficou detido por três meses, mas foi liberado. “Se a lei permitisse que a polícia e o Poder Judiciário agissem no tempo devido, sem ser tão garantista e sem dar tantos direitos a quem comete crime, de repente aquela família, aquela criancinha, aquele idoso, a senhora grávida e o feto não estariam nessa situação”, afirmou Miranda. Segundo o secretário, Wanderson prestou depoimento e demonstrou “a mesma frieza” de quando tentou matar a ex-namorada. “Ele está falando. Não está negando nada”, relatou. Wanderson vai responder por feminicídio, aborto, latrocínio e roubo de arma de fogo. Se condenado, as penas somadas podem chegar a mais de 100 anos de prisão.

 

Notícias

Homem colhe mandioca de 2,5 metros e quase 30 kg em fazenda em Goiás

mandioca gigante
Foto : Reprodução

 

 

Um funcionário do empresário Vildecio Alves Ferreira estava limpando um lote em Aparecida de Goiânia (GO) quando encontrou uma incrível mandioca de  2,5 metros de comprimento. O alimento gigante foi pesado e a massa surpreendeu; o aipim tinha 28,5 quilos.

Segundo o empresário, a mandioca havia sido plantada há cinco anos, o que justifica o tamanho enorme da raiz tuberosa. “Quando cheguei e fui olhar eu até assustei, estava parecendo que uma sucuri engoliu uma capivara”, brinca Vildecio Ferreira ao G1.

Agora, o empresário goianense irá doar parte do alimento gigante para um projeto que alimenta pessoas em situação de rua e disse, que, apesar da idade, o alimento está próprio para consumo.

“A mandioca é boa de um ano para o outro. Ou seja, você planta esse ano e no que vem você colhe. Quando você vai deixando passar o tempo, ela não fica boa para o consumo. Mas o funcionário disse que a menor cozinhou bem. Vamos doar a grande para o projeto de Marmita Solidária”, afirmou Vildecio ao UOL.

“Não iremos consumir tudo isso e, como já ajudamos o projeto, achei importante doar o que nos foi presenteado”, completou ao G1.

A mandioca gigante, entretanto, não é a maior já encontrada no Brasil. A recordista em peso foi uma raiz encontrada em Aroçoiaba da Serra (SP) no ano de 2014. Ela pesava 124 quilos, mas não era tão extensa em tamanho. Em Itupeva, no mesmo ano, foi encontrada uma mandioca com 4,7 metros de comprimento, quase o dobro do aipim colhido em Aparecida de Goiânia.

Polícia

Morre aos 87 anos o ex- governador Íris Resende

Foto: Divulgação

Ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia, Iris Rezende morreu por volta da meia-noite e meia de terça-feira (9), em São Paulo (SP), após mais de três meses internado. Aos 87 anos, ele estava tentando se recuperar de um acidente vascular cerebral (AVC) que sofreu em agosto, na capital.

Segundo a assessoria do político, o corpo deve ser trazido para Goiânia e será velado no Palácio das Esmeraldas, a partir das 8h. O sepultamento será no cemitério Santana, também na capital, e está previsto para as 17h.
O político passou as últimas semanas no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo (SP). Por meio de nota, a assessoria informou que, no último sábado (6), ele foi submetido a intubação para tratar uma forte infecção. Desde então, seu quadro piorou.

Mais de três meses internado

O político foi internado no dia 6 de agosto após sentir fortes dores de cabeça e, no mesmo dia, passou por um procedimento cirúrgico para conter uma hemorragia na cabeça. A equipe médica que o acompanha avaliou que a operação foi bem-sucedida. Depois disso, ele teve vários altos e baixos.

Carreira

 

Iris encerrou a carreira política em dezembro de 2020, após concluir o quarto mandato como prefeito de Goiânia. Desde então, se dedica a cuidar de sua fazenda e também do escritório de advocacia.

O político nasceu em 22 de dezembro de 1933, em Cristianópolis, na região sudeste de Goiás. Formou-se em direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG).

Iris Rezende Machado começou a carreira política em 1959, quando foi eleito vereador. Na época, o candidato com maior número de votos e mais jovem da história da capital, aos 25 anos.

Em 1962, foi eleito deputado estadual e, em 1965, assumiu a Prefeitura de Goiânia, mas foi cassado pela ditadura militar antes que o seu mandato chegasse ao fim.

Durante o período em que ficou fora da administração, Iris Rezende montou um escritório de advocacia. Após o fim da ditadura militar, foi eleito governador por dois mandatos, de 1983 a 1986 e de 1991 a 1994.

Entre as duas administrações, ele foi ministro da Agricultura do governo de José Sarney (PMDB), de 1986 a 1990. Em 1994, Iris foi eleito senador da República e, no meio de seu mandato, em 1997, assumiu o ministério da Justiça durante um ano, no governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB).