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Alexa, da Amazon, pode ganhar versão mais inteligente para competir com ChatGPT

Foto: Reuters/Mike Blake

 

A assistente de voz Alexa, da Amazon, pode ganhar uma versão mais inteligente e mais eficiente em conversas, com melhor fluidez e entendimento de contexto nos diálogos. Mas a novidade deve exigir uma assinatura mensal adicional dos usuários, segundo disseram fontes internas da companhia de tecnologia ao canal de televisão americano CNBC, que publicou reportagem sobre o tema na quarta-feira (22).

O objetivo é colocar a Alexa, que está embutida em caixas de som inteligentes como Echo Dot e foi lançada em 2014, no mesmo nível de produtos de rivais, como o ChatGPT, da OpenAI, ou o Gemini, do Google. Graças à tecnologia de inteligência artificial generativa e de modelos amplos de linguagem (LLM, na sigla em inglês), esses robôs conseguem receber comandos, entender contextos e gerar conteúdos, tornando-os próprios para interação com o usuário. A Amazon pretende utilizar o LLM próprio, batizado de Titan, para turbinar a IA.

O plano é cobrar uma mensalidade adicional dos usuários, afirma o canal CNBC. Essa assinatura não estaria incluída no plano Prime, que dá acesso a serviços de streaming de filmes e TV, música, livros e de entregas rápidas no site da companhia. O preço ainda não foi definido pela Amazon.

Um dos motivos para a assinatura mensal é bancar os custos de operar uma “Alexa mais inteligente”. Isso porque, para o serviço rodar na nuvem, a companhia precisa instalar mais centrais de dados, utilizar mais unidades de processamento gráfico (GPUs) e rodar a tecnologia em mais supercomputadores — operação que, no momento, é mais custosa para as empresas de tecnologia. A OpenAI, por exemplo, cobra US$ 20 (cerca de R$ 100) ao mês para usar os recursos de ponta do ChatGPT.

Segundo relataram as fontes ao canal CNBC, a Alexa sempre foi uma prioridade de Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon até 2021. Desde então, o presidente executivo é Andy Jassy, que operou um corte de custos na empresa durante a pandemia de covid e demitiu milhares de funcionários, o que levou a companhia a despriorizar investimentos na Alexa.

Recentemente, a Amazon investiu US$ 2,75 bilhões na startup Anthropic, fundada em 2021 por ex-funcionários da OpenAI e tida como um dos nomes alternativos no mercado de inteligência artificial. A parceria visa a financiar as operações da startup, bem como compartilhar a tecnologia entre as duas companhias, em modelo similar à cooperação entre Microsoft e OpenAI.

A Amazon não comentou aos pedidos de resposta do canal CNBC.

A discussão de uma nova Alexa acontece em meio a uma corrida da inteligência artificial entre as grandes empresas de tecnologia. Ameaçadas pela ascensão da OpenAI, cujo ChatGPT ganhou uma versão mais eficiente na semana passada, tanto a solução da Amazon quanto a Siri, da Apple, se veem “datadas” e inúteis se comparadas aos novos serviços. Agora, essas companhias correm para melhorar suas assistentes.

A Apple planeja inserir IA nos serviços e sistemas operacionais da marca, incluindo a própria Siri, a assistente de voz da marca. As novidades devem ser anunciadas em evento marcado para 10 de junho.

Fonte: CNN

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ChatGPT com imagens: IA vai sugerir receitas com base em fotos e gerar gráficos a partir de tabelas; entenda

 

Usar fotos para gerar conteúdo com o ChatGPT e criar imagens a partir de arquivos de texto são possibilidades que, em breve, estarão disponíveis para os usuários do chatbot de inteligência artificial (IA). O anúncio dos novos recursos do sistema foi feito nesta segunda-feira pela OpenAI, que também apresentou a integração do robô com áudios.

Gerar gráficos tendo uma tabela como base é uma das possibilidades de uso do novo recurso, explicou o diretor de estratégia da OpenAI, James Dyett, em um evento em São Paulo. Por videoconferência, o executivo da companhia deu detalhes de como irá funcionar a atualização. Os recursos serão liberados nas próximas semanas para empresas e para assinantes do ChatGPT Plus, serviço pago do robô.

Com a atualização, o ChatGPT funcionará como espécie de extensão do DALL-E, sistema da OpenAI que cria imagens. Ele também será capaz de gerar conteúdo visuais tendo como base documentos – como tabelas, PDFs e outros tipos de arquivos. A novidade faz parte do plano da OpenAI de, cada vez mais, integrar os seus sistemas de IA em uma única ferramenta, segundo o executivo.

“O que vai acontecer é que todos esses modelos diferentes serão apenas um modelo. Você não vai precisar ir ao Whisper para processar sons ou ao DALL-E para imagens. Será apenas um modelo. Você poderá perguntar o que quiser a ele e produzir (conteúdo) no formato que preferir”, disse Dyett, a uma centena de executivos que acompanhou a apresentação.

Além do ChatGPT, robô que fez a OpenAI se tornar uma das maiores empresas de inteligência artificial do mundo, a companhia também tem outras ferramentas de IA, como o Whisper, de reconhecimento de fala e o DALL-E, de geração de imagens. O executivo disse que ficaria “surpreso” caso a agregação de todos os modelos não acontecesse até o final do ano.

Geração de imagem pelo ChatGPT
Criar receitas com ingredientes que estão na geladeira, usando fotos dos alimentos, é uma das possibilidades de uso do novo recurso do ChaGPT, que poderá responder a perguntas sobre conteúdos visuais. O modelo, que ainda está fechado, foi apresentado pelo diretor da OpenAI durante um encontro com empresários em São Paulo, acompanhado pelo GLOBO.

Depois de enviar ao robô uma fotografia de uma geladeira aberta e recheada de ingredientes, o diretor da OpenAI pediu sugestões de receitas. A inteligência artificial (AI) enviou quatro pratos que poderiam ser feitos com os itens disponíveis. O processo é possível, explicou ele, porque o GPT-4 foi treinado imagens, o que permite identificar elementos visuais.

“Ele tem esse modelo de visão (computacional). O que eu acho que acontecerá depois que lançarmos o sistema é que mais empresas vão encontrar maneiras totalmente novas de usá-lo”, disse o executivo.

Além de fotografias, a atualização torna possível que o robô analise imagens de documentos e ofereça resumos. Ele poderá também receber um problema matemático, por exemplo, e apresentar o resultado.

Fonte: O Globo

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Google lança no Brasil e Europa o Bard, inteligência artificial concorrente do ChatGPT

Logotipo do Bard, inteligência artificial criada e lançada pelo Google

 

O Google anunciou nesta quinta-feira (13) o lançamento do Bard, concorrente do grupo para o ChatGPT, em mais de 50 países, incluindo o Brasil e as nações da União Europeia, que a empresa havia evitado até o momento por questões regulatórias.

“O Bard está disponível na maioria dos países do mundo e nos idiomas mais falados”, afirma um comunicado divulgado no blog da empresa americana, que apresentou em fevereiro sua própria ferramenta de Inteligência Artificial (IA) em resposta ao ChatGPT, o software desenvolvido pela OpenAI e financiado em grande parte pela Microsoft.

“Como parte de nossa abordagem ousada e responsável com a IA, nós colaboramos de maneira proativa com especialistas, formuladores de políticas e reguladores de privacidade nesta expansão”, afirmou o Google.

O adiamento do lançamento do Bard na UE havia sido interpretado como uma precaução do Google diante do desejo do bloco de regulamentar os algoritmos de IA, que provocam temores em termos de respeito à vida privada, à propriedade intelectual ou diante da desinformação.

A Alphabet (empresa matriz do Google) iniciou há alguns meses uma campanha de comunicação no Brasil contra um projeto de lei que pretende responsabilizar as empresas que não adotam medidas para combater a desinformação.

O Bard era uma ferramenta trilíngue (inglês, japonês e coreano) e a partir de agora poderá se expressar em quase 40 idiomas, como português, árabe, alemão, chinês, espanhol, francês e hindi, segundo o Google.

Também poderá comunicar suas respostas oralmente, adaptar o estilo das respostas para a linguagem informal ou profissional ou extrair informações a partir de uma imagem.

Deu no R7

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Conheça o Bard, inteligência artificial do Google que chega para competir com ChatGPT

 

O Google anunciou nesta semana que a sua ferramenta de inteligência artificial, o Bard, chega ao Brasil ainda em 2023.

Segundo a empresa, trata-se de uma experiência separada e complementar à pesquisa do Google.

Em uma publicação, a empresa diz que o Bard busca “combinar a amplitude do conhecimento mundial com o poder, a inteligência e a criatividade de nossos grandes modelos de linguagem”.

Ele se baseia em informações da internet para fornecer respostas novas e “de alta qualidade”, conforme anunciou a empresa.

“Bard pode ser uma saída para a criatividade e uma plataforma de lançamento para a curiosidade, ajudando você a explicar as novas descobertas do Telescópio Espacial James Webb da Nasa para uma criança de 9 anos, ou aprender mais sobre os melhores atacantes do futebol no momento”, diz a publicação.

Além disso, o chatbot promete ajudar os usuários a esboçar e escrever rascunhos de redação, planejar o chá de bebê de um amigo e obter ideias para o almoço com base no que está na geladeira.

Ele se baseia em informações da internet para fornecer respostas novas e “de alta qualidade”, conforme anunciou a empresa.

“Bard pode ser uma saída para a criatividade e uma plataforma de lançamento para a curiosidade, ajudando você a explicar as novas descobertas do Telescópio Espacial James Webb da Nasa para uma criança de 9 anos, ou aprender mais sobre os melhores atacantes do futebol no momento”, diz a publicação.

Além disso, o chatbot promete ajudar os usuários a esboçar e escrever rascunhos de redação, planejar o chá de bebê de um amigo e obter ideias para o almoço com base no que está na geladeira.

O movimento do Google ocorreu meses depois do sucesso viral do ChatGPT e coloca as duas empresas em uma disputa pela liderança da inteligência artificial do mundo.

Fonte: CNN

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Homem se suicida após conversar com chatbot de inteligência artificial

Homem se suicidou após manter conversas com chatbot de inteligência artificial

 

Um homem tirou a própria vida recentemente após conversar com um chatbot de inteligência artificial. O sistema de conversação utilizava a tecnologia GPT-J, um modelo aberto similar ao que equipa o ChatGPT, da OpenAI, o aplicativo de crescimento mais rápido já registrado.

A denúncia foi feita pela viúva, que falou ao site belga La Libre, em reportagem publicada no dia 28. “Sem essas conversas com o chatbot, meu marido ainda estaria aqui”, disse ela na entrevista.

Claire e Pierre (ambos tiveram o nome alterado para preservar a identidade) formavam um casal comum na Bélgica: dois filhos, ambos na casa dos 30 anos, com curso superior e com vida confortável.

A viúva revelou que os primeiros sinais de problemas com Pierre começaram há dois anos, quando o marido sentiu angústias agudas por causa da possibilidade cada vez maior de uma crise climática incontornável.

Ele terminou por encontrar um refúgio em conversas com Eliza, um chatbot do aplicativo Chai. Após seis semanas, Pierre cometeu suicídio.

Claire conseguiu acessar as conversas cada vez mais tóxicas entre o marido e o aplicativo. Em algumas delas, Eliza dizia amar Pierre e simulava crises de ciúme. “Sinto que você me ama mais do que a ela” e “Vamos viver juntos, como uma pessoa” foram alguns dos trechos divulgados.

Em algum ponto do diálogo, Pierre mencionou a vontade de se suicidar e perguntou a Eliza se ela salvaria o mundo caso ele se matasse.

Após a tragédia, Claire conversou com Mathieu Michel, secretário de Estado da Digitalização.

“Estou particularmente impressionado com a tragédia dessa família. O que aconteceu é um precedente que precisa ser levado muito a sério”, afirmou o secretário ao jornal Brussels Times.

“Com a popularização do ChatGPT, o público em geral descobriu o potencial da inteligência artificial em nossa vida como nunca antes. Embora as possibilidades sejam infinitas, o perigo de usá-la também é uma realidade que deve ser considerada”, completou Mathieu.

O caso é mais um alerta de que chatbots, apesar do enorme potencial de interação, oferecem riscos sérios a quem os usa. Essa possibilidade sombria é explicitada até pela OpenAI em seus termos de uso, atualmente a maior empresa de desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial, que opera em parceira com a Microsoft.

Seu novo modelo GPT-4, o motor de aprendizado e conversação que equipa o ChatGPT, foi apresentado como dotado de melhores capacidades de conversação, mas é desprovido de emoções. Como resultado, é mais difícil extrair dele respostas “delirantes”, como nos primeiros dias de teste da tecnologia no buscador Bing.

Empresas maiores, como a Microsoft, usam equipes terceirizadas para treinar seus chatbots e evitar esse tipo de resposta. Mas esforços éticos do tipo são caros, e muitas empresas menores lançam seus produtos sem tais salvaguardas. Pode ter sido o caso do Chai Research, que desenvolve o app usado por Pierre.

O aplicativo é oferecido como uma “conversa com bots” e permite a escolha de diversos avatares, que possuem descrições breves de “personalidade” — como “namorado rockstar” e “namorada possessiva”. Pierre conversou com Eliza, o chatbot-padrão do programa.

Deu no R7

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Itália bloqueia ChatGPT por não cumprimento da legislação sobre dados pessoais

chatgpt

 

O Garantidor da Proteção de Dados Pessoais na Itália, autoridade administrativa independente encarregada de supervisionar a segurança dos dados, anunciou nesta sexta-feira, 31, a decisão de bloquear o ChatGPT, acusando-o de não respeitar a legislação sobre dados pessoais e de não dispor de um sistema de verificação da idade dos usuários menores de idade.

Este anúncio surge depois de a agência policial europeia (Europol) alertar, na segunda-feira, que os criminosos estavam dispostos a tirar proveito da Inteligência Artificial, como o chatbot ChatGPT, para cometer fraudes e outros crimes cibernéticos.

Esta decisão, “com efeito imediatos”, terá como consequência “a limitação provisória do tratamento dos dados dos usuários italianos em relação à OpenAI”, criadora do ChatGPT, informou a autoridade nacional para a proteção de dados pessoais, em um comunicado.

Em seu comunicado, a autoridade italiana ressalta que o ChatGPT “sofreu, em 20 de março, uma perda de dados (‘data Breach’) sobre as conversas dos usuários e as informações relativas ao pagamento dos clientes do serviço de assinatura”.

O órgão de vigilância também critica o ChatGPT pela “falta de uma nota informativa para os usuários, cujos dados são coletados pela OpenAI, mas, sobretudo, pela ausência de uma base jurídica que justifique a coleta e a conservação em massa dos dados pessoais, com o objetivo de ‘treinar’ os algoritmos que fazem a plataforma funcionar”.

As autoridades também criticam a falta de fiscalização para verificar a idade dos usuários – ele é recomendado para maiores de 13 anos. Essa deficiência “expõe os menores a respostas que não estão, em absoluto, em conformidade com seu nível de desenvolvimento”.

A entidade pede à OpenAI que “comunique, em um prazo de 20 dias, as medidas adotadas” para remediar esta situação, “sob pena de multa até 20 milhões de euros (US$ 21,75 milhões), ou até 4% do volume de negócios mundial anual”.

O ChatGPT apareceu em novembro e foi rapidamente adotado por usuários impressionados com sua capacidade de responder claramente a perguntas difíceis, escrever sonetos e até passar em exames.

*Com informações da AFP 

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Microsoft integra tecnologia do ChatGPT a plataforma

Há um mês, o Google anunciou lançamento do Bard, um 'chatbot' que opera por meio de inteligência artificial | Foto: Divulgação/Microsoft

 

A Microsoft anunciou que integrará a tecnologia de inteligência artificial (IA) do ChatGPT à Power Platform, a ferramenta da empresa que oferece serviços de análise de dados, criação de aplicativos e sites, automatização de processos e atendimento automatizado. A declaração foi feita nesta segunda-feira, 6.

Segundo o gigante da tecnologia, a Power Virtual Agent e a AI Builder, ferramentas responsáveis pelo desenvolvimento de aplicativos dentro da Power Platform, foram atualizadas com os novos recursos. Em primeiro momento, no entanto, as novidades são oferecidas somente nos Estados Unidos.

A mudança vem em linha com as novas atualizaçõeS da Microsoft, que passou a implementar o ChatGPT em seus serviços. Em 7 de fevereiro, a companhia atualizou seu navegador, o Microsoft Edge, e sua ferramenta de buscas, o Bing, com a inteligência artificial para auxiliar em suas tarefas.

Em 16 de março, a Microsoft realizará um evento para detalhar o futuro do trabalho da empresa com a inteligência artificial. Participarão o CEO da Microsoft, Satya Nadella, e o chefe do Microsoft 365, Jared Spataro.

Concorrentes do ChatGPT

A China também planeja desenvolver uma ferramenta semelhante, para atender às novas demandas do mercado. A Baidu, empresa chinesa de buscas on-line, anunciou em 30 de janeiro que vai lançar um chatbot aprimorado com machine learning. O objetivo é fazer frente às inteligências artificiais existentes.

Há um mês, o Google anunciou o lançamento do Bard, um chatbot que opera por meio de inteligência artificial — mesma forma de “aprendizagem” do ChatGPT. De acordo com a empresa, o recurso ainda está em fase de testes e deve ser lançado só quando atender aos padrões de precisão e qualidade. O Snapchat e a Meta também estão desenvolvendo um chatbot.

Deu na Oeste