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Associação de supermercados condena ato no Carrefour e cobra segurança

 

Após invasão de mais de 300 militantes a um supermercado neste sábado (9), a Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte (ASSURN) emitiu uma nota repudiando o ato e cobrou mais segurança para o comércio. O comunicado saiu ainda na noite deste sábado.

Na manhã deste sábado (9), mais de 300 militantes invadiram a loja do Carrefour, na zona Norte, em Natal. A ocupação é coordenada pelo Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB) que reivindicou doações de alimentos do estabelecimento. De acordo com o movimento, a justificativa é uma ação da campanha “Natal sem fome e sem miséria”, que ocorre anualmente.

Para a Associação, o ato é “uma lástima ver que essa ação tem se tornado recorrente no período de fim de ano. A Segurança Pública e demais autoridades precisam tomar medidas cabíveis e urgentes para evitar situações semelhantes em outros estabelecimentos comerciais”, publicou em nota.

Além da ASSURN, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado do Rio Grande do Norte (Fecomércio RN) também se posicionou sobre o ocorrido, ainda no sábado. De acordo com a Fecomércio, “Pelas características dos estabelecimentos comerciais, que precisam estar abertos e acessíveis ao público, nosso segmento é naturalmente vulnerável a ações desse tipo. Esperamos que as forças de segurança pública e as autoridades em geral adotem medidas cabíveis, a fim de coibir imediatamente que esse tipo de iniciativa se repita, sobretudo neste período do ano, onde há grande movimentação no comércio”, esclareceu em nota.

A Federação, além de repudiar o ato, finaliza o comunicado deixado claro a necessidade de reforçar a segurança do comércio: “É necessário um ambiente de segurança e respeito ao direito de propriedade, protegido constitucionalmente, para que os empreendedores possam manter suas atividades e investimentos com tranquilidade e segurança jurídica no nosso estado”.

Confira nota da ASSURN na íntegra:

A Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte – ASSURN vem a público manifestar total repúdio ao ato ocorrido no Supermercado Carrefour, localizado na Zona Norte de Natal.

É uma lástima ver que essa ação tem se tornado recorrente no período de fim de ano. A Segurança Pública e demais autoridades precisam tomar medidas cabíveis e urgentes para evitar situações semelhantes em outros estabelecimentos comerciais.

Casos como esse trazem medo, geram insegurança jurídica, prejudicam o bom funcionamento das atividades e rompem o direito de propriedade, protegido constitucionalmente.

Natal, 09 dezembro de 2023

Associação dos Supermercados do Rio Grande do Norte – ASSURN

Nota da Fecomércio/RN
A Fecomércio Rio Grande do Norte vem repudiar publicamente, de forma veemente, todo e qualquer ato de invasão a estabelecimentos comerciais, como o ocorrido na manhã deste sábado (9), no Supermercado Carrefour, na Zona Norte de Natal.

Pelas características dos estabelecimentos comerciais, que precisam estar abertos e acessíveis ao público, nosso segmento é naturalmente vulnerável a ações desse tipo. Esperamos que as forças de segurança pública e as autoridades em geral adotem medidas cabíveis, a fim de coibir imediatamente que esse tipo de iniciativa se repita, sobretudo neste período do ano, onde há grande movimentação no comércio.

É necessário um ambiente de segurança e respeito ao direito de propriedade, protegido constitucionalmente, para que os empreendedores possam manter suas atividades e investimentos com tranquilidade e segurança jurídica no nosso estado.

Deu na Tribuna do Norte

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Carrefour é obrigado a pagar bolsas de estudo para negros

A concessão das bolsas é resultado de um acordo entre o Carrefour, os Ministérios Públicos Federal e do Rio Grande do Sul e as Defensorias do Estado

 

O grupo Carrefour vai ter de destinar cerca de R$ 70 milhões para pagar mais de 800 bolsas de estudo e permanência para negros em instituições de ensino superior de todo o Brasil.

A medida é uma forma de reparar os danos morais coletivos, em virtude da morte de João Alberto Silveira de Freitas, um homem negro espancado em um supermercado da rede, em Porto Alegre, em 2020. Agredido com chutes e socos por mais de 5 minutos, foi sufocado e não resistiu aos ferimentos. O caso ocorreu perto do Dia da Consciência Negra. À época, houve uma série de protestos no Brasil.

A concessão das bolsas para negros é resultado de um acordo entre o Carrefour, os Ministérios Públicos Federal e do Rio Grande do Sul e as Defensorias do Estado.

Ficou estabelecido que, dos R$ 70 milhões, R$ 20 milhões vão para alunos de graduação, R$ 30 milhões, para os de mestrado; R$ 10 milhões, para os de doutorado e R$ 8 milhões para estudantes de especialização.

O Rio Grande do Sul recebeu o maior número de bolsas, mais de 260, seguido por Minas Gerais, com 105, e Rio de Janeiro, com 96.

Deu na Oeste