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Farra de cargos no Senado entulha gabinetes de assessores

 

São tantos assessores nos gabinetes de senador que eles teriam de dividir cada cadeira em duas ou três, caso fossem obrigados a aparecer no trabalho. A maior parte dos gabinetes acumula uma centena de assessores, número semelhante aos empregos gerados por empresas de médio porte, de acordo com classificação do Sebrae.

A diferença para empresas de médio porte é que os gordos salários de até R$24,7 mil em gabinetes do Senado são bancados pelos pagadores de impostos.

Rogério Carvalho (PT-SE) adora tudo isso. Além de 83 assessores, é um dos que mais pediram ressarcimento de despesas: R$454,1 mil.

Outro gabinete “populoso” é o de Randolfe Rodrigues (AP), líder de Lula no Congresso. Pagamos para ele impressionantes 72 assessores.

Dois senadores têm os gabinetes mais enxutos, 17 assessores, ambos do Podemos: Styvenson Valentin (RN) e Oriovisto Guimarães (PR).

Os gabinetes dos senadores têm 3.368 gordos cargos, número superior à população de 623 municípios brasileiros, segundo o Censo 2022.

Deu no Diário do Poder

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Senadores incham gabinetes e contratam até 82 assessores sem concurso público

Senadores incham gabinetes e contratam até 82 assessores sem concurso público

 

Após três mandatos como deputado federal, Eduardo Gomes (PL-TO) começou seu mandato de senador em 2019 com 54 servidores comissionados (sem concurso público). Em quatro anos, aumentou o gabinete para 82 assessores. Gomes emprega tanto quanto uma empresa de porte médio no ramo de serviços. Segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), uma empresa média tem de 50 a 99 funcionários. O número de funcionário não corresponde a atuação legislativa: em 2023, o senador apresentou três projetos de lei.

O “inchaço” do gabinete é permitido por “brechas” nas regras do Senado, que possibilitam a multiplicação de cargos. Levantamento do Estadão identificou que outros 12 senadores também tem mais de 50 assessores pagos com dinheiro público. É o caso, por exemplo, de Rogério Carvalho (PT-SE) e Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), com 77 e 67 comissionados, respectivamente. Os parlamentares dizem que precisam dos funcionários para o trabalho legislativo, mas o fato é que os postos acabam servindo para nomeação de aliados e cabos eleitorais.

O regulamento administrativo do Senado estabelece o limite de 12 comissionados por senador, mas permite um rearranjo que pode levar o gabinete a ter 50 assessores. Se o parlamentar assumir outras funções na Casa, como presidência de comissão, liderança de partido ou cargo na Mesa Diretora tem o direito de fazer mais nomeações e multiplicá-las. O presidente do Senado, por exemplo, pode ter até 260 comissionados, se quiser. Rodrigo Pacheco (PSD-MG) tem 36 assessores.

A “brecha” no regulamento não obriga que todos os senadores rearranjem a equipe em cargos menores. Caso o parlamentar opte por essa mudança, ele precisa fazer com que o valor total dos salários seja o mesmo, independentemente da quantidade de funcionários. Com isso, ele consegue empregar mais gente, mas com salários menores. Os gastos com vale-alimentação desses novos assessores não são considerados nesse limite, o que resulta em despesa extra para o Senado.

FONTE: Estadão

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Bolsonaro escolhe assessores que vão acompanhá-lo fora do governo

O presidente Jair Bolsonaro, que escolheu equipe para assessorá-lo no pós-governo

 

O presidente Jair Bolsonaro (PL) começou a montar a equipe que vai acompanhá-lo quando deixar o governo, em 1º de janeiro de 2023. Até o momento, o chefe do Executivo nomeou oito pessoas que vão assessorá-lo como ex-presidente. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial da União desta terça-feira (27).

Na lista estão o advogado e assessor-chefe da Presidência, João Henrique Nascimento de Freitas, o capitão da reserva e assessor especial da Presidência Sérgio Rocha Cordeiro e o primeiro-sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro Max Guilherme Machado de Moura, que já integrou a equipe de segurança de Bolsonaro.

Foram nomeados ainda os segundos-tenentes do Exército Osmar Crivelatti e Jossando da Silva, o segundo-sargento do Exército Estácio Leite da Silva Filho, o suboficial da Marinha Ricardo Dias dos Santos e o coronel Marcelo Costa Câmara, apontado como chefe do “serviço paralelo” de inteligência de Bolsonaro.

Informações do R7