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Saúde

Natal inicia nesta segunda-feira (20) vacinação dos adolescentes a partir dos 16 anos sem comorbidades

Foto: Divulgação

Natal vai iniciar nesta segunda-feira (20) a vacinação para adolescentes com idade a partir de 16 anos de idade e sem comorbidades. A decisão do Município de começar a imunização desse público está respaldada em análises técnicas da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

Tanto a SBIm quanto a SBP respaldam a aplicação da vacina Pfizer em adolescentes entre 17 a 12 anos, assim como já está autorizado pela Anvisa. Com base nesse aval técnico-científico, a SMS decidiu iniciar a imunização dos adolescentes.

O novo público alcançado pela campanha vacinal contra a Covid-19 pode procurar a partir de segunda-feira um dos quatro drives (Palácio dos Esportes, Via Direta, Sesi ou Nélio Dias), das 8h às 16h, ou uma das 35 UBS, das 8h às 15h, levando comprovante de residência de Natal, documento com foto e cartão de vacina. Todos os endereços dos locais de vacinação estão disponíveis no site vacina.natal.rn.gov.br.

Para receber o imunizante, o adolescente terá que estar acompanhado de um responsável. Outro ponto importante é que os adolescentes façam o cadastro prévio no plataforma RN Mais Vacinas, sendo necessário entrar com o CPF do responsável e se cadastrar como dependente.

“Além dos adolescentes com 16 anos ou mais, estaremos vacinando todo o público anteriormente contemplado e aplicando ainda a segunda dose de acordo com o cronograma de datas divulgados”, reforça o secretário de Saúde de Natal, George Antunes.

*D3 para idosos de 95 anos e mais *

Outro público que pode ser vacinado é o de idosos com 95 anos e mais. Essa dose de reforço será aplicada nessa faixa etária independentemente do imunizante da D1, sendo necessário somente ter finalizado o esquema nós últimos seis meses. Para receber a D3, as pessoas devem levar o cartão de vacinação, documento com foto e comprovante de residência de Natal.

Também na segunda-feira, a SMS Natal começa a vacinar, com a dose de reforço, os idosos institucionalizados.

Segunda dose
A segunda dose dos imunizantes está disponível nos quatro drives ou nas 35 salas de vacinação.

CORONAVAC
As pessoas que completaram os 28 dias da primeira dose do imunizante Coronavac podem procurar as 35 UBS ou qualquer drive-thru.

OXFORD
Para quem se vacinou até o dia 15 de julho a vacina está disponível.
Grávidas que tomaram a D1 de Oxford
As gestantes que tomaram a primeira dose com o imunizante Oxford e que, por recomendação do Ministério da Saúde, não tomaram a segunda dose poderão completar seu esquema vacinal com o imunizante da Pfizer nas 35 UBS ou qualquer drive de vacinação.

PFIZER
A vacina está liberada para quem tomou a primeira dose até 29 de julho.

Saúde

Moderna é a mais eficaz contra Covid do que Pfizer e Janssen, diz estudo nos EUA

Foto: Eduardo Munoz

Um estudo comparativo das três vacinas contra o coronavírus autorizadas nos Estados Unidos descobriu que o imunizante da Moderna é ligeiramente mais eficaz do que o da Pfizer para manter as pessoas fora do hospital. O da Janssen, da Johnson & Johnson, vem em terceiro, mas ainda fornecendo alta proteção.

A vacina da Moderna proporcionou proteção de 93% contra hospitalização, a da Pfizer 88%, enquanto a Jannsen ficou em 71%. No Brasil, até agora, apenas as vacinas da Pfizer e Janssen tiveram usos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), junto à Coronavac e AstraZeneca.

Os Centros de Controle e Prevenção de Doeças (CDC) dos EUA conduziram um estudo nacional de vacinação envolvendo mais de 3.600 adultos hospitalizados com Covid-19 entre março e agosto.

“Entre os adultos americanos sem condições imunocomprometidas, a eficácia da vacina contra a hospitalização por coronavírus durante 11 de março a 15 de agosto de 2021 foi maior para a vacina Moderna (93%) do que a vacina Pfizer-BioNTech (88%), e a vacina Janssen (71%)”, escreveu a equipe no relatório semanal do CDC sobre morte e doença (MMWR).

“Embora esses dados ‘do mundo real’ mostrem alguma variação nos níveis de proteção por vacina, todos os imunizantes contra a Covid-19 aprovados ou autorizados pela FDA [equivalente à Anvisa nos EUA] fornecem proteção substancial contra a hospitalização por coronavírus.”

Diferença entre vacinas

Segundo o estudo, a maior diferença entre a vacina feita pela Moderna e a vacina da Pfizer/BioNtech foi impulsionada por um declínio que começou cerca de quatro meses depois que as pessoas foram totalmente vacinadas.

“As diferenças na eficácia da vacina entre a vacina Moderna e Pfizer-BioNTech podem ser devido ao maior conteúdo de mRNA na vacina Moderna, diferenças no tempo entre as doses [três semanas para Pfizer-BioNTech contra 4 semanas para Moderna], ou possíveis diferenças entre grupos que recebeu cada vacina que não foi contabilizada na análise”, escreveu a equipe.

Sobre a vacina da Johnson & Johnson, os cientistas disseram que “uma única dose da vacina de vetor viral Janssen teve comparativamente menor resposta de anticorpos anti-SARS-CoV-2 e eficácia da vacina contra hospitalizações por Covid-19”, acrescentaram.

A equipe que conduziu o estudo explicou que entender as diferenças na eficácia da vacina pode orientar as escolhas individuais e elaboração de políticas públicas. Os responsáveis pela pesquisa ressaltaram, porém, que todos os três imunizantes fornecem proteção.

“Compreender as diferenças na eficácia da vacina por produto de vacina pode orientar as escolhas individuais e recomendações de políticas em relação aos reforços de vacina. Todas as vacinas COVID-19 aprovadas ou autorizadas pela FDA fornecem proteção substancial contra a hospitalização por Covid-19.”

O CDC trabalhou com pesquisadores de todo o país para estudar 3.689 pacientes em 21 hospitais em 18 estados para o estudo. Eles também analisaram anticorpos no sangue de 100 voluntários saudáveis ​​após terem sido vacinados com uma das três vacinas disponíveis.

CNN Brasil

Saúde

Ministro da Saúde lança em Natal Plano Nacional para Testagem de Covid

Foto: Ayrton Freire

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou de um evento em Natal, na manhã desta sexta-feira (17), em que lançou o Plano Nacional de Expansão da Testagem para Covid-19.

Segundo o ministério, 2,4 milhões de testes rápidos de antígenos devem ser distribuídos nesta semana a todos os municípios do país. O teste mostra resultado positivo o negativo para o coronavírus em 15 minutos.

Durante o lançamento, servidores do município realizaram 105 testes rápidos com pessoas que passavam pelas ruas do bairro Alecrim, um dos principais centros comerciais da capital potiguar. Todos tiveram resultados negativos.

“No começo da pandemia, era difícil realizar os testes, porque a infraestrutura, não só no Brasil, no mundo todo, não existia. Hoje nossos Lacens (laboratórios centrais) foram aprimorados para realizar o RT-PCR e a tecnologia evoluiu e hoje nós temos os testes rápidos de antígenos, que em 15 minutos fornecem o resultado. Aquele que está positivo é isolado e aquele que é negativo pode voltar às suas atividades normais. Assim, conciliaremos o binômio saúde e economia”, afirmou o ministro.

Queiroga ainda afirmou que, até o final do ano, 60 milhões de testes devem ser distribuídos aos estados e ressaltou que os testes rápidos deverão ser usados principalmente para estratégias de testagem de pessoas assintomáticas.

De acordo com o Ministério da Saúde, o teste RT-PCR, processados em laboratórios, continua sendo usado como “padrão ouro” no Sistema Único de Saúde e necessário para garantir o diagnóstico.

A ideia dos testes rápidos, por outro lado, seria agilizar diagnósticos e investigação de surtos locais, como em escolas ou lares de idosos, mesmo com a redução de casos e mortes da doença.

“Esses testes só passaram a ser disponíveis para assintomáticos e autorizados pela Anvisa há pouco tempo”, disse o ministro.

Vacinação

 

Após a cerimônia, o ministro também voltou a comentar a suspensão da vacinação para adolescentes sem comorbidades, ao ser questionado por jornalistas.

“Aconteceram eventos adversos. Esses adolescentes só estavam previstos para uma fase mais adiantada da campanha. Na verdade, o Ministério da Saúde apenas previu a imunização de adolescentes a partir de 15 de setembro e o que acontecia é que estavam sendo imunizados desde agosto e mais de 24 mil adolescentes receberam vacinas diversas da aprovada pela Anvisa para esse grupo”, afirmou.

Saúde

Senado aprova distribuição de absorventes a mulheres de baixa renda

Foto: Pixabay

O Senado aprovou esta semana um projeto de lei que viabiliza a distribuição de absorventes gratuitamente para mulheres de baixa renda em todo o Brasil.

Com a aprovação, a proposta agora vai para sanção do presidente da república. Se ele acatar o texto, as regras entram em vigor 120 dias após a publicação do texto no “Diário Oficial da União”.

De acordo com a proposta, o governo criar o Programa de Proteção e Promoção da Saúde Menstrual.

Mulheres beneficiadas

Inicialmente, o programa prevê a distribuição gratuita de absorventes para mulheres que se encaixam no seguinte perfil:

  • jovens estudantes de baixa renda, que estejam devidamente matriculadas em escolas da rede pública de ensino;
  • mulheres em situação de rua ou em situação de vulnerabilidade social extrema;
  • mulheres apreendidas e presidiárias, recolhidas em unidades do sistema penal;
  • mulheres internadas em unidades para cumprimento de medida socioeducativa.

Com exceção das mulheres em situação de rua, para receber os absorventes será indispensável o registro no Cadastro Único de Programas Sociais (CadÚnico).

Precariedade menstrual

A medida pretende combater a precariedade menstrual, que atinge a maioria das mulheres carentes e em situação de vulnerabilidade social.

O texto estabelece que os critérios de quantidade e de oferta gratuita de absorventes, sejam definidos em regulamento, a ser editado após a publicação da lei.

De acordo com o relatório “Pobreza Menstrual no Brasil: desigualdade e violações de direitos“, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Brasil tem aproximadamente 713 mil meninas vivem sem acesso a banheiro ou chuveiro em casa e mais de 4 milhões não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais.

Para ler o projeto de lei completo, você pode acessá-lo pelo site da Câmara, neste link.

A sugestão de lei foi apresentada por Emilly Silva, de Pernambuco, por meio do Portal e-Cidadania e apresentada pela autora do projeto Marília Arraes (PT-PE).

Informações do Correio Braziliense

Saúde

Ministro Queiroga crítica estados que aplicaram vacinas em jovens sem autorização da Anvisa

Foto: Divulgação

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quinta-feira (16) que a recomendação pela suspensão da vacinação contra Covid-19 de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades se deve pela notificação de casos de eventos adversos em jovens que receberam imunizantes que não foram do Pfizer.

Segundo o ministro, a vacinação deste público foi ‘intempestiva’ e ao menos 3,5 milhões de adolescentes teriam sido imunizados com vacinas que não eram a recomendada, a da Pfizer. Destes, mais de 1.500 teriam sofrido eventos adversos.

Diante destes números, Queiroga disse que resolveu tomar a medida porque o Ministério da Saúde não pode se responsabilizar por erros de imunização dos estados.

“Não dá para o ministério da saúde se responsabilizar por condutas que são tomadas fora das recomendações sanitárias do país. Não aplica vacina que não tem autorização da Anvisa e mãe não levem seus crianças para sala de imunização para tomar vacina que não tem autorização da anvisa porque nós não vamos aceitar isso”

O Ministério da Saúde recomendou a suspensão da vacinação contra Covid-19 de adolescentes de 12 a 17 anos sem comorbidades no país, em nota técnica publicada nesta quarta-feira (15). Passa a ser recomendada a vacinação nesta faixa etária somente em adolescentes que apresentem deficiência permanente, comorbidades ou que estejam privados de liberdade.

Deu na CNN Brasil

Saúde

Natal começa a vacinar adolescentes de 17 anos sem comorbidades

Foto: Joana Lima/Secom

Os adolescentes, sem comorbidades, que tenham 17 anos podem ser vacinados contra o coronavírus em Natal a partir desta quinta-feira (16). Segundo a Prefeitura, os quatro drives (Sesi, Via Direta, Palácio dos Esportes e Nélio Dias) e 35 salas de vacinação estarão abertas ao longo do dia para aplicar a primeira dose do imunizante no novo público.

Para se vacinar, basta levar o cartão de vacinação, comprovante de residência de Natal, documento com foto e estar acompanhado dos pais ou responsável. Todos os endereços dos locais de imunização estão disponíveis no https://vacina.natal.rn.gov.br/.

“Reforço que as pessoas pertencentes a todos os grupos contemplados anteriormente e que por algum motivo ainda não tenham ido se vacinar, podem comparecer a um dos pontos para receber o imunizante”, aponta George Antunes, secretário de saúde de Natal.

Segunda dose

A segunda dose dos imunizantes está disponível nos quatro drives ou nas 35 salas de vacinação.

CORONAVAC

As pessoas que completaram os 28 dias da primeira dose do imunizante Coronavac podem procurar as 35 UBS ou qualquer drive-thru.

OXFORD

Para quem se vacinou até o dia 08 de julho a vacina está disponível.

Grávidas que tomaram a D1 de Oxford

As gestantes que tomaram a primeira dose com o imunizante Oxford e que, por recomendação do Ministério da Saúde, não tomaram a segunda dose poderão completar seu esquema vacinal com o imunizante da Pfizer nas 35 UBS ou qualquer drive de vacinação.

PFIZER

A vacina está liberada para quem tomou a primeira dose até 17 de julho.

Saúde

Butantan entrega 5,1 milhões de doses da CoronaVac ao Ministério da Saúde

O Instituto Butantan enviou nesta quarta-feira (15), ao Ministério da Saúde, mais 5,1 milhões de doses da vacina CoronaVac contra a covid-19, produzida pelo instituto em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Com isso, o governo paulista informa ter cumprido o contrato com o Ministério da Saúde para a entrega de 100 milhões de doses desse imunizante, com uma antecedência de 15 dias.

Pelo contrato, o Ministério da Saúde deve receber 100 milhões de doses da CoronaVac até o dia 30 de setembro. Há meses, o governo paulista informava nas coletivas à imprensa que iria entregar o montante até o final de agosto. Mas não conseguiu cumprir esse prazo de adiantamento.

O problema nessa totalização informada pelo Butantan é que 8 milhões de doses da vacina foram interditadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) por terem sido produzidas em uma nova fábrica da Sinovac, que ainda não havia sido inspecionada pelo órgão.

Como essas doses ainda não podem ser aplicadas até que a Sinovac comprove à Anvisa a segurança da produção, o governo de São Paulo decidiu ontem (14) substituir as vacinas. Hoje, o Butantan encaminhou também 1,8 milhão de doses extras para substituir as vacinas que foram interditadas, produzidas a partir de insumo farmacêutico ativo (IFA) enviado pela Sinovac.

Na semana que vem, segundo o instituto, chegará um novo lote de 5 milhões de doses prontas produzidas na fabrica da Sinovac que já foi vistoriada pela Anvisa.

A previsão do Butantan é conseguir substituir todas essas doses interditadas até o dia 29 de setembro.

Meta de vacinação

Em entrevista hoje (15) à imprensa, o governador de São Paulo, João Doria, informou que o estado paulista ultrapassou a meta de vacinação contra a covid-19 em idosos acima de 60 anos, com o esquema de imunização completo. Segundo o governo, mais de 7,3 milhões de pessoas nessa faixa etária estão protegidos contra a doença.

No público acima de 65 anos, foi atingido 100% de cobertura vacinal em todas as estratificações. Já na faixa de 60 a 64 o percentual foi de 93,5%, também acima da meta definida da campanha, que é de ao menos 90% do público-alvo. Agora, o estado começa a vacinar os idosos que concluíram seu esquema vacinal há seis meses com uma dose adicional, já que a proteção tende a cair após esse período.

No decorrer de toda a campanha, iniciada em janeiro de 2021, São Paulo aplicou mais de 57,9 milhões de doses. O número soma 35,92 milhões de aplicações de primeira dose, 20,79 milhões de segunda e 1,15 milhão de dose única, além de 111,6 mil de doses de reforço. O total de pessoas que completou o esquema vacinal no estado é hoje de 47,4%.

Redução de mortes com CoronaVac

O governo de São Paulo apresentou hoje dados, informando que a vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan e a Sinovac, reduziu em 88% as mortes de pessoas com mais de 70 anos no Brasil.

Os dados do Sivep-Gripe (Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe) do Ministério da Saúde indicam que a média semanal de mortes por covid-19 entre as pessoas com 70 anos ou mais caiu de 1.316 por dia em 28 de março para 164 em 20 de agosto. A queda de 88% considera todo o território nacional.

Se consideradas apenas as estatísticas de São Paulo, o resultado é semelhante, com redução de 86% no número de óbitos. A média semanal de mortes por covid-19, entre pessoas com mais de 70 anos no estado, caiu de 353 por dia em 28 de março, para 51 em 20 de agosto.

Agência Brasil

Saúde

Sesap confirma duas mortes por variante Delta da Covid no RN

Após confirmada a circulação da variante Delta em 12 municípios potiguares, o Rio Grande do Norte oficializou as duas primeiras mortes pela nova variante nesta quarta-feira (15). Apesar de apresentar de apresentar uma maior transmissibilidade, a nova variante não é necessariamente mais letal. A Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap) reforça a “necessidade da manutenção de medidas sanitárias”, como uso de máscara, distanciamento social e higienização sendo eficazes para minimizar a possibilidade do contágio do vírus em todas as suas variantes.

As vítimas da infecção foram dois homens, um com 89 anos, que morreu no dia 4 de setembro; e outro de 45 anos, este sem a confirmação da data do óbito por parte da pasta. Deles, apenas o idoso havia se vacinado contra a covid. A pasta confirmou que as vítimas eram moradores de São José de Mipibu, na região metropolitana da capital.
Nesta terça-feira, a Sesap divulgou o resultado das amostras analisadas pela Fiocruz sobre a circulação da nova variante. O resultado mostrou que a nova tipificação do vírus em São José do Mipibu, Parnamirim, Equador, São Gonçalo do Amarante, Nísia Floresta, Natal (que já havia confirmado casos anteriormente), Extremoz, Canguaretama, Jucurutu, Santa Cruz e Macaíba. Também anteriormente já tinha sido confirmado casos em Mossoró;
A variante Delta do SARS-CoV-2 (B.1.617.2) foi identificada pela primeira vez na Índia em outubro de 2020. Somente em julho de 2021, havia uma predominância global da variante em quase 90% das amostras a nível global. Segundo dados divulgados pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Diante dessas informações, a pasta reforça a necessidade da manutenção das medidas sanitárias e da importância de completar o esquema vacinal, pois a variante identificada está circulando por transmissão comunitária e os estudos apontam que ela conta com um alto potencial de transmissão. As equipes do setor de vigilância epidemiológica da Sesap seguem trabalhando no rastreio dos casos e no monitoramento do cenário em todo o Rio Grande do Norte.
Notícias, Saúde

Variante Delta já circula em 12 municípios potiguares, aponta Fiocruz

A presença da variante Delta foi identificada em 27 das 28 amostras analisadas pela Fiocruz, à envio da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sesap/RN). Com isso, a variante já circula em 12 municípios potiguares. Ao todo, 34 amostras foram enviadas pela Sesap no inicio de setembro para a Fundação Oswaldo Cruz. O relatório das análises foi recebido no início da tarde desta terça-feira (14) através do Laboratório Central Dr. Almino Fernandes (Lacen).
Foram seis do município de São José do Mipibu, quatro de Parnamirim, quatro de Equador, três de São Gonçalo do Amarante, três de Nísia Floresta, duas de Natal, e uma dos municípios de Extremoz, Canguaretama, Jucurutu, Santa Cruz e Macaíba.
Diante dessas informações, a Sesap reforça a necessidade da manutenção das medidas sanitárias e da importância de completar o esquema vacinal, pois a variante identificada está circulando por transmissão comunitária e os estudos apontam que ela conta com um alto potencial de transmissão. As equipes do setor de vigilância epidemiológica da Sesap seguem trabalhando no rastreio dos casos e no monitoramento do cenário em todo o Rio Grande do Norte.
Tribuna do Norte

 

Saúde

Vacina oral para Covid-19 gera proteção contra doença e transmissão do vírus

Foto: Pixabay

Pesquisadores da Universidade de Sorbonne, na França, e da Universidade Católica de Córdoba, na Argentina, desenvolveram uma vacina oral contra a Covid-19. De acordo com os cientistas, o imunizante é termoestável — ou seja, que mantém a eficácia sem a necessidade de refrigeração constante —, e apresentou boa eficácia na proteção contra a doença, inclusive na transmissão do coronavírus. O imunizante, testado em camundongos e hamsters, “induziu a uma robusta resposta imune neutralizante na mucosa”. Isto seria, apontam os pesquisadores, o ponto chave para reduzir a propagação do vírus.

Os resultados do trabalho foram publicados na plataforma bioRxiv*, que reúne trabalhos ainda não revisado por pares.

De acordo com os pesquisadores, o desafio era criar uma vacina bem aceita pela população e com uma cadeia logística simples, eficaz na prevenção da doença e na transmissão dela.

Os cientistas usaram como base da vacina uma partícula semelhante ao coronavírus: envelopes (a capa que protege o material genético) derivados de retrovírus (e-VLPs) que foram desenvolvidos para gerar anticorpos neutralizantes. Como o sistema imune trabalha procurando possíveis estruturas perigosas para o organismo, este envelope seria adequado para estimular a produção de anticorpos neutralizantes, afirmam os autores do estudo.

E para que estas estruturas semelhantes ao vírus não fossem degradadas ao chegar no estômago — por ser uma vacina de via oral — os pesquisadores utilizaram proteínas do parasita intestinal Giardia lamblia para gerar resistência ao processo de digestão.

No estudo, os cientistas também usaram vacinas injetáveis para comparar a eficácia do imunizante oral. Eles observaram que as vacinas injetáveis apresentaram bons níveis de indução de anticorpos. O resultado foi ainda melhor com a mostra que tinha proteínas de Giardia. Quando a vacina foi administrada de forma oral, as que não tinham a proteína de Giardia não demonstraram resposta imunológica, o que levou os autores do estudo a acreditarem que o composto tinham sido degradados na digestão.

O trabalho mostra que os níveis de anticorpos foram maiores nos animais vacinados por via oral com o imunizante que possuía proteínas do parasita intestinal, do que os que receberam a dose intramuscular. Os autores afirmam também que este tipo de imunizante foi capaz de desencadear a produção de anticorpos neutralizantes nas mucosas, o que seria um passo fundamental para diminuir a transmissão do coronavírus.

“Concluímos que nossa vacina e-VLP administrada por via oral termoestável pode ser uma adição valiosa ao arsenal atual contra o Sars-CoV-2, em uma estratégia de vacinação autônoma de primeira-reforço (1ª e 2ª doses) ou como um reforço para vacinas existentes”.

O Globo

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