Política

“Não podemos tentar resolver um problema criando outro”: diz o Ministro Tarcísio, confirmando que o áudio é mesmo do presidente Bolsonaro a caminhoneiros

Foto: Divulgação

Em vídeo, o ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, confirma a veracidade do áudio do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), enviado para os caminhoneiros na noite desta quarta-feira (8).

Na mensagem de voz, o presidente diz aos manifestantes que os bloqueios atrapalham a economia, pois provocam desabastecimentos, inflação e prejudicam a todos, em especial os mais pobres. O presidente afirma ainda que os caminhoneiros são aliados, e pede então para que liberem as estradas bloqueadas.

Segundo o ministro, o áudio “mostra a preocupação do presidente com a paralisação”. “Essa paralisação ia agravar efeitos da economia, inflação, impactar os mais pobres e mais vulneráveis. Nós já temos hoje um efeito nos preços dos produtos em função da pandemia”, reforçando o que disse Bolsonaro no áudio.

Tarcísio de Freitas segue dizendo que é uma preocupação de todos a melhoria da situação do país e com a resolução de problemas graves. “Mas a gente não pode tentar resolver um problema criando outro, principalmente os mais vulneráveis. Daí a preocupação do presidente da república.”

O ministro finaliza dizendo que pede a todos que escutem o presidente. “Que a gente tenha serenidade para pavimentar um futuro melhor. O presidente no áudio mesmo fala que a solução do problema vai se dar através do diálogo com as autoridades. Então vamos confiar nessa condição, no diálogo e vamos em frente.”

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Fátima Bezerra anuncia mais um concurso da PM em meio a protestos de melhores condições de trabalho para os policiais

Policiais militares durante protesto em frente à Governadoria na tarde da terça-feira (31) – Foto: Reprodução

Não faz muito tempo, no dia 31 de agosto policiais militares do Rio Grande do Norte protestaram em frente à governadoria clamando por condições melhores de trabalho.

A Associação dos Cabos e Sargentos da PMRN destaca que a expectativa da categoria é que essas reivindicações sejam atendidas pelo poder Executivo. Na lista de apelos, conta com o pedido de aumento do vale alimentação, o pagamento de D.Os atrasadas, e, ainda, melhoria da estrutura física dos prédios, de armamento e de munições.

A Governadora anunciou hoje, 8, a autorização para mais um concurso da PM para 2022, com expectativa de mais 800 vagas para a corporação. Além do concurso anunciado por Fátima Bezerra, há outros certames autorizados e que já estão em fase de elaboração de edital. Haverá concurso para ingresso de 132 oficiais combatentes e 79 oficiais médicos. Há, ainda, decisão judicial que determina o ingresso de 250 soldados para a área de saúde.

Governadora fez o anúncio ao lado do secretário de Segurança, Francisco Canindé de Araújo Silva, e do comandante da PM, coronel Alarico Azevedo
Política

PT divulga foto de 2016 como se fosse atual em ato contra Bolsonaro em Recife

O Partido dos Trabalhadores (PT) usou suas redes sociais para tentar alavancar a onda de protestos realizadas hoje, 7, contra o Presidente Bolsonaro.

Porém, a foto das ruas do Recife lotadas de pessoas vestidas de vermelho e protestando contra o governo, é na verdade de 2016.

“Recife tá gigante”, diz a legenda do partido para uma foto postada no Twitter, com a imagem de uma manifestação vista de cima de um prédio.

Ocorre que a mesma foto havia sido postada em 7 de setembro de 2016, no governo Michel Temer, por um internauta na época. Após descoberto o “erro”, o perfil do partido apagou o post das redes.

Política

‘Quero dizer aos canalhas que eu nunca serei preso’, diz Bolsonaro em ato

Já no fim de seu discurso na Avenida Paulista, em São Paulo, Bolsonaro voltou a falar de reeleição e disse que só deixa o cargo se for a vontade de Deus. Aos apoiadores, afirmou: “Nesse momento, eu quero mais uma vez agradecer a todos vocês. Agradecer a Deus, pela minha vida e pela missão, e dizer aqueles que querem me tornar inelegível em Brasília que só Deus me tira de lá.”

Em seguida, o presidente afirma que há três opções para o seu futuro político. Disse que pode ser “preso, morto ou sair com a vitória”. E completou na sequência: “Quero dizer aos canalhas que eu nunca serei preso.”

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Bolsonaro: “Não podemos aceitar mais prisões políticas para o nosso Brasil. Ou o chefe desse Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos”; confira discurso completo:

Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) falou para seus apoiadores na Esplanada dos Ministérios na manhã desta terça-feira, 7.

Em seu breve discurso, a entidade máxima do Estado afirmou que atrocidades não podem passar por cima da nossa Constituição e disse também que “ou o Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos“.

O palanque de onde discursou o presidente estava tomado por apoiadores, assessores e ministros, como Fabio Faria (das Comunicações), Onyx Lorenzoni (Trabalho e Previdência), general Walter Braga Netto (Defesa) e Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos). Logo após a fala do presidente, a multidão começou a se dispersar.

Leia abaixo a íntegra do discurso do presidente:

Nós não mais aceitaremos que qualquer atrocidade usando a força do poder passe por cima da nossa Constituição. Não mais aceitaremos qualquer medida, qualquer ação ou qualquer certeza que venha de fora das 4 linhas da Constituição.

Nós também não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando a nossa população. Não podemos aceitar mais prisões políticas para o nosso Brasil. Ou o chefe desse Poder enquadra o seu ou esse Poder pode sofrer aquilo que nós não queremos. Porque nós valorizamos, reconhecemos e sabemos o valor de cada Poder da República.

Nós todos aqui na Praça dos Três Poderes juramos respeitar a nossa Constituição. Quem age fora dela, se enquadra ou pede para sair.

O Supremo Tribunal Federal perdeu as condições mínimas de continuar dentro daquele Tribunal. Nós todos aqui, sem exceção, somos aqueles que dirão para onde o Brasil deverá ir. Temos em nossa bandeira escrito “ordem e progresso”, é isso que queremos.

Não queremos ruptura, não queremos brigar com Poder nenhum, mas não podemos admitir que uma pessoa turve a nossa democracia. Não podemos admitir que uma pessoa coloque em risco a nossa liberdade. Eu jurei um dia, juntamente com Hamilton Mourão, vice-presidente do meu lado, juntamente com Braga Netto, ministro da Defesa, darmos a nossa vida pela pátria.

Todos vocês que porventura não fizeram esse juramento fizeram outro, também igualmente importante, dar a sua vida pela sua liberdade. A partir de hoje, uma nova história começa a ser escrita aqui no Brasil.

Peço a Deus mais que sabedoria, força e coragem para bem decidir. Não são fáceis as decisões. Não escolham o lado do conforto. Sempre estarei ao lado do povo brasileiro. Esse retrato que estamos tendo nesse dia não é de mim nem ninguém em cima desse carro de som. Esse retrato é de vocês.

É um comunicado, é um ultimato para todos que estão na Praça dos Três Poderes, inclusive eu, presidente da República. Para onde devemos ir, cada um de nós deve se curvar à nossa Constituição Federal. Nós temos essa obrigação. Se queremos paz e harmonia, devemos nos curvar à nossa Constituição.

Enquanto vocês estiverem comigo, eu estarei com vocês. Não importa, não importa quais obstáculos porventura tenhamos ao longo do nosso caminho. Cheguei aqui. Entendo por uma missão de Deus, e a Ele devo a minha 2ª vida. E devo também a condução dessa nação. Todos nós somos passageiros nessa Terra. Todos nós temos responsabilidades. Todos nós temos o dever de lutar para aquilo que se faça de melhor para cada um de nós.

Indo para o encerramento, peço que me ouçam hoje, por volta de 16h, lá na [avenida] Paulista. Como chefe do Executivo, seria mais fácil ficar em casa, mas como sempre disse ao longo de toda a minha vida de político, sempre estarei onde o povo estiver.

Vou a São Paulo e retorno. Amanhã estarei no Conselho da República, juntamente com ministros, juntamente com o presidente da Câmara, do Senado e do Supremo Tribunal Federal. Com essa fotografia de vocês, mostrar para onde nós todos devemos ir. Acredito no Brasil. Acredito em vocês. E todos nós acreditamos em Deus. Muito obrigado a todos vocês. Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.

Política

45,5% aprovam gestão de Fátima e desaprovação é de 37,9%, aponta pesquisa

Foto: Divulgação

Nova rodada de pesquisas mexe com o cenário politico do Estado. Além dos números eleitorais, o instituto AgoraSei! também divulgou os números da chamada pesquisa administrativa, e avaliou a administração da governadora Fátima Bezerra. Conforme pesquisa, 45,5% disseram aprovar a gestão estadual. Outros 37,9% afirmaram desaprovar. Os indecisos somaram 16,6%.

Para a realização do estudo, o instituto AgoraSei! entrevistou 1800 eleitores de todas as regiões do estado entre os dias 28 e 31 de agosto. Os resultados foram calculados com intervalo de confiança de 95% e com margem de erro de de 2,3% para mais ou para menos.

Deu no Blog do BG

Política

Desprezando bloqueios e barreiras multidão toma conta da Esplanada dos ministérios em Brasília para o 7 de setembro

Desprezando os bloqueios e barreiras feitas pela polícia, uma multidão tomou conta da Esplanada dos Ministérios na noite desta segunda-feira (6) para participar das comemorações de 7 de setembro em apoio ao presidente Jair Bolsonaro e contra as decisões polêmicas do Supremo Tribunal Federal (STF).

Inicialmente, não seria permitido o acesso ao local, mas devido a grande quantidade de pessoa, a polícia decidiu retirar a barreira e liberar o acesso. Milhares de pessoas, carros, motos e caminhões tomaram conta do local. O grito dos manifestantes em Brasília será “Supremo é o Povo”, que demonstra muito bem o total repúdio da população aos atos e atitudes antidemocráticas do STF.

Foto: Divulgação
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Promotores aposentados pedem a prisão de 9 ministros do STF

Foto: Nelson Jr. / STF

Em peça direcionada ao Ministério Público Militar, dois advogados e promotores de Justiça aposentados do DF apresentaram notícia-crime pleiteando a prisão em flagrante ou afastamento dos cargos de 9 ministro do STF, Toffoli, Fux, Gilmar Mendes, Lewandowski, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Barroso, Fachin e Alexandre de Moraes, “por estarem incursos nas penas de crimes permanentes e inafiançáveis contra a ordem constitucional e o Estado Democrático de Direito”.
No documento, os apoiadores de Bolsonaro dizem que os ministros, objetivando se opor ao presidente da República, cometeram crimes de genocídio, tortura e outros previstos na já revogada lei de segurança nacional, “praticados pela organização criminosa promovida, constituída e integrada por todos os representantes”. Na peça, pedem ainda a suspensão das medidas sanitárias contra a disseminação do coronavírus.

O único ministro que não está na lista é Nunes Marques, ministro indicado pelo atual presidente.
De acordo com o documento, os 9 ministros, cada um em seu cargo e com apoio da TV Globo, teriam divulgado notícias inverídicas, alarmantes e causadoras de pânico relativamente aos casos de infecções e mortes pelo coronavírus.

Afirmam que os ministros, “cada um abusando do poder em razão do exercício dos cargos que ocupam, dando continuidade ao pacto criminoso” e objetivando se opor ao presidente Bolsonaro, levaram à morte de diversas formas pessoas humildes, trabalhadoras, honestas, pequenos comerciantes e outros, “com finalidade nitidamente político-ideológica”.
Além disso, diz a peça que os ministros vêm contribuindo para impedir o fornecimento de medicamentos enviados pelo Executivo para a cura do coronavírus, e que foram inconstitucionais prisões de bolsonaristas autorizadas pelo Supremo (de Daniel Silveira, Oswaldo Eustáquio e Roberto Jeferson).
Segundo o texto, o STF “criminalizou o conservadorismo e o cristianismo, opondo-se à esmagadora maioria do povo brasileiro”.
Os autores dedicam-se também a criticar vacinas, dizendo que em todos os imunizantes há substâncias que podem causar alergias, e cita artigo dizendo que as máscaras são “o grande engodo. Viraram estereótipo universal, com sua ausência sendo punida como invocação do diabo na Idade Média, verdade única inapelável”.