Desembargadores afastados faturaram R$4,3 milhões este ano oficialmente

 

Os rendimentos dos cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, afastados esta quinta (24) sob suspeita de venda de sentenças, passam dos R$4,3 milhões só este ano. A soma envolve salários oficiais, diárias e penduricalhos disponibilizados na transparência do próprio TJ-MS. Sérgio Fernandes Martins, Vladimir Abreu da Silva, Alexandre Aguiar Bastos, Sideni Soncini Pimentel, Marcos José de Brito Rodrigues, os afastados, que mico, estão usando tornozeleira eletrônica.

A grana foi turbinada por “gratificação de acúmulo de acervo retroativo”, jeitinho com aval do CNJ que rendeu até R$60 mil extras por mês.

Em março, o contracheque de Sérgio Fernandes, presidente afastado do TJMS, registra R$134,3 mil. Mais um plus de R$14,5 mil em diárias.

Marcos José foi o menos abastado entre os colegas, “só” R$737,7 mil em nove meses. Sérgio Fernandes faturou mais: R$1.028.581,14.

O mês de holerite mais mixuruca foi fevereiro, quando os cinco custaram ao pagador de impostos R$276,1 mil. Em agosto, a fatura foi R$692 mil.

Deu no Diário do Poder

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