Para disfarçar, adolescente que matou família fingiu ser o pai

Adolescente que matou a família fingiu ser o pai para disfarçar o crime -  Notícias - 106.7 FM
Foto: Reprodução/ Print de vídeo YouTube Brasil Urgente

 

O adolescente de 16 anos que confessou ter matado a própria família dentro de casa, na Zona Oeste de São Paulo, fingiu ser o pai para disfarçar o crime. Mensagens apontam que ele tentou disfarçar a falta do homem no plantão em que o guarda municipal trabalharia, no último sábado (18), de acordo com o programa Brasil Urgente, da Band.

– Bom dia irmão, está de folga hoje? – questionou um amigo.

A mensagem enviada teria sido escrita pelo rapaz.

– Bom dia, eu estou doente – enviou.

O colega da vítima chegou a desejar melhoras.

– Beleza Tavares, se precisar de alguma coisa, dá um alô para a gente. Melhoras aí.

O menor foi apreendido após ter confessado que matou os pais adotivos e a irmã dentro da casa onde a família vivia. Conforme a investigação, policiais militares foram acionados no último domingo (19) pelo próprio adolescente, que teria confessado ter cometido o crime contra a própria família na última sexta (17). O adolescente foi conduzido à delegacia e, posteriormente, à Fundação Casa.

O adolescente relatou que teria sido chamado de “vagabundo” pelos pais adotivos na noite da última quinta (16), tendo em seguida o celular e computador apreendidos. Ele alega que isto o atrapalhou nas atividades escolares, e o deixou revoltado. Ele usou então a arma do pai, um guarda municipal, para cometer os assassinatos.

O pai foi atingido com um tiro na nuca, quando se debruçou sobre a pia da cozinha. Já a irmã foi atingida com um tiro no rosto, e a mãe levou um tiro nas costas. No dia seguinte, sábado (18), o menor enfiou uma faca nas costas da mãe, já morta. Segundo a polícia, a arma e o celular do menor foram apreendidos e a perícia acionada.

O caso foi registrado como “ato infracional de homicídio – feminicídio, ato infracional de posse ou porte ilegal de arma de fogo e ato infracional – vilipêndio a cadáver (ofensa grave que viola o respeito aos mortos)” no 33° DP (Pirituba).

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