O Exército de Israel retomou as operações de combate na Faixa de Gaza minutos após o cessar-fogo com o grupo terrorista Hamas expirar, nesta sexta-feira (1°). Os israelenses apontam que o grupo palestino não teria respeitado a trégua, que teve uma semana de duração.
A interrupção dos combates teve início em 24 de novembro. Depois de quatro dias, foi estendida com mediação do Catar e Egito. Durante esse período, o Hamas e outros militantes em Gaza libertaram mais de 100 reféns, a maioria deles israelenses, em troca de 240 palestinos que estavam presos em Israel.
Praticamente todos os libertados eram mulheres e crianças. Contudo, poucos permaneceram em Gaza após serem liberados, o que complicou a negociação para prorrogar novamente a trégua.
Havia também a expectativa de que o Hamas estabelecesse um preço mais alto para libertar os reféns restantes, especialmente soldados israelenses. Cerca de 140 reféns permanecem em Gaza.
Catar e Egito, que exerceram um papel importante como mediadores, trabalhavam para prolongar o cessar-fogo por mais dois dias.
Deu no Estadão