Em decorrência de evidências de pressão para o pagamento de propinas, a 13ª Vara Federal de Curitiba sentenciou o engenheiro Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, a sete anos de prisão em regime semiaberto por corrupção passiva.
O juiz Fábio Nunes de Martino estabeleceu 240 dias-multa, cada um equivalente a três salários mínimos. Além disso, Duque foi condenado a pagar R$ 21,8 milhões, acrescidos de correção monetária e juros, como compensação pelos danos causados à empresa petrolífera.
Com base em depoimentos de testemunhas, o magistrado, que assumiu os casos relacionados à “lava jato” em junho deste ano, constatou a materialidade e autoria do delito, concluindo que Duque atuou de maneira consciente e deliberada na prática do crime.
Destacando que o réu ocupava um cargo elevado em uma das maiores empresas estatais do mundo, com remuneração substancial e prestígio internacional, o juiz ressaltou na sentença que, apesar de sua posição consolidada, Duque optou pela ganância, resultando em vantagens ilícitas superiores a R$ 15 milhões.
Deu na Veja