2 em 5 trabalhadores remotos trocariam de emprego caso fosse presencial, diz pesquisa

 

O fim do home-office ou trabalho híbrido – entre presencial e virtual – faria 43% dos trabalhadores se demitirem e buscarem novas oportunidades de emprego. Os dados são de uma pesquisa exclusiva encomendada pelo Grupo QuintoAndar.

A possibilidade de ser obrigado a trabalhar exclusivamente em regime presencial desagrada 2 em cada 5 trabalhadores totalmente remotos ou híbridos, porém de um perfil específico: aqueles na faixa dos 35 a 44 anos.

Já entre os mais jovens, na faixa dos 18 a 24 anos, o percentual que tomaria essa decisão é de 39%, segundo o levantamento.

A pesquisa apontou que 60% dos entrevistados trabalham pelo menos um dia fora do escritório, sendo que a proporção dos funcionários híbridos é maior do que aqueles em regime totalmente remoto.

O levantamento foi realizado via questionário com 1.914 homens e mulheres com 18 anos ou mais, de todas as classes sociais, nas 27 capitais do Brasil.

Perfil dos trabalhadores remotos

Thiago Reis, gerente de Dados do Grupo QuintoAndar, explica que as pessoas mais velhas se sentem mais atraídas pelo trabalho em casa, pois possuem mais responsabilidades familiares e compromissos.

“Por outro lado, os mais jovens podem estar mais dispostos a experimentar o ambiente presencial, uma vez que estão em uma fase da vida com menos responsabilidades familiares e em busca dos primeiros passos profissionais”, acrescenta.

Em 2022, cerca de 9,5 milhões de pessoas trabalharam remotamente no país, segundo o módulo Teletrabalho e trabalho por meio de plataformas digitais – 2022, da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Deu na CNN

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