Oposição fica sem comando de comissões no Senado e estuda acionar o STF contra Pacheco

Vista de cima do plenário do Senado, com oito pessoas dentro

 

A oposição ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Senado estuda acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A possibilidade, discutida nos bastidores, ganhou contornos reais na tarde desta quarta-feira, 8, após a escolha dos presidentes das 14 comissões da Casa. Os parlamentares ligados ao senador Rogério Marinho (PL-RN) foram preteridos no acordo. Pelo acerto, apenas os partidos que apoiaram a reeleição de Pacheco foram contemplados.

Para integrantes do Bloco Vanguarda, formado pelo Partido Liberal (PL), pelo Republicanos, Progressistas e o Novo, Pacheco não tem sido “democrático e republicano”, uma vez que a divisão dos cargos não estaria respeito o critério de proporcionalidade, que se baseia no tamanho das bancadas para a definição de postos-chave. O grupo, inclusive, se reuniu na manhã desta quarta-feira, 8, para discutir o tema. Antes da definição dos comandos das comissões, senadores ouvidos pela Jovem Pan diziam não esperar “mais nada” do presidente do Senado.

“Ele já deu todos os sinais que não teremos nada. Isso não é ser republicano”, disse um dos membros do bloco à reportagem. Com o impasse, o bloco partidário decidiu se abster da votação em todas as eleições das comissões, em movimento antecipado ao site da Jovem Pan pelo senador Carlos Portinho (RJ), líder do PL. “A bola está com o Pacheco. Ele tem um caminho para construir harmonia ou não. A nossa proposta continua na mesa dele”, disse Portinho.

Deu na Jovem Pan

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