O Senado Federal aprovou nesta terça-feira, 10, a intervenção federal na segurança pública no Distrito Federal. A aprovação acontece após aval da Câmara dos Deputados, que confirmou o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na noite da segunda.
A medida apreciada no Congresso Nacional é considerada uma “resposta aos atos de vandalismo” ocorridos no último domingo, 8, em Brasília, quando a Esplanada dos Ministérios, e as sedes dos Três Poderes, foi invadida, o que terminou com a depredação do Congresso Nacional, Palácio do Planalto e do prédio do Supremo Tribunal Federal (STF), com a destruição de obras e objetos do acervo histórico da República, diversas vidraças quebras, objetos furtados e documentos confidenciais rasgados.
Antes de iniciar a sessão ordinária, o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD), falou em atos de vandalismo de uma minoria “antidemocrática”, “inconformada com o resultado eleitoral”.
“Brasília foi atacada. Prédios públicos, símbolos nacionais, obras que representam a história de nossa pátria foram depredados. Alguns poucos quiseram destruir e humilhar as sedes dos Poderes da República Brasileira”, iniciou o presidente do Congresso Nacional, que exaltou que essa minoria não irá impor sua vontade por meio da barbárie, da força e de atos criminosos. “Essa minoria extremista será identificada, investigada e responsabilizada, assim como seus financiadores, organizadores e agentes públicos dolosamente omissos”, completou Pacheco.
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