Nesta semana, executivos da cúpula do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deixaram o banco de fomento antes mesmo da chegada de Aloizio Mercadante, indicado pelo governo Lula (PT) para ser o futuro presidente da instituição. Deixaram os cargos o presidente Gustavo Montezano e mais dois diretores, Bruno Laskowski, que atuava na área de participações e mercado de capitais, e Fábio Abrahão, que comandava a diretoria de concessões e infraestrutura.
Outros dois diretores que não são funcionários de carreira do BNDES seguem à frente de suas funções, apesar da troca de governo. Lourenço Tigre permanece no cargo de diretor da área financeira e Claudenir Brito segue na diretoria de compliance. Com a saída de Montezano, o diretor de crédito produtivo e socioambiental, Bruno Aranha, assumiu a função de presidente interino do BNDES.
Além de Aranha, outros três funcionários de carreira do banco mantiveram suas posições na diretoria. No entanto, Mercadante já anunciou que fará uma ampla reformulação na cúpula da instituição e convidou nomes do mercado para os cargos de diretores da instituição.