Inflação da Argentina chega a quase 90% em 12 meses

Alberto Fernández, então candidato à Presidência da Argentina, visita Lula na cadeia, em Curitiba - 04/07/2019 | Foto: Joka Madruga/Site do PT

 

O Instituto Nacional de Estatísticas e Dados (Indec) informou que a inflação anual da Argentina subiu para quase 90%. Trata-se do maior valor desde 1991. Conforme divulgou o Indec na terça-feira 15, em outubro, a alta foi de 6,3%.

O setor de comunicações (telefonia e internet) foi o que teve a maior alta (12%). Alimentação e bebidas (6,2%) não alcoólicas também impactaram no aumento da taxa. Até o momento, os peronistas Alberto Fernández e Cristina Kirchner não se pronunciaram sobre a mais recente notícia negativa.

O Indec divulga dados regionais da inflação. Buenos Aires e Patagônia tiveram a inflação mais alta de outubro, com 6,6%, seguidos pelas regiões Noroeste (6,3%), Nordeste (6,2%), Pampeana (6,1%) e Cuyo (6%). O Banco Central argentino subiu em setembro a taxa de juros do país de 69,50% para 75%, uma das maiores do mundo. A medida serve para controlar a inflação.

Para tentar conter o avanço da inflação da Argentina, o presidente Alberto Fernández anunciou o congelamento de 1,5 mil produtos. É a terceira vez que o peronista recorre à estratégia para “ajudar a economia”, que não surtiu efeito.

Deu na Oeste

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