Jogador mais rico do mundo completa um ano em clube da Europa sem jogar uma partida sequer

Foto: Divulgação

O jogador de futebol mais rico do planeta completou ontem (23) aniversário de um ano da chegada no Marítimo, equipe de Funchal, cidade-natal de Cristiano Ronaldo, que disputa a primeira divisão do Campeonato Português.

Só que o meia-atacante Faiq Bolkiah não tem tantos motivos assim para comemorar. Afinal, ele até hoje não disputou sequer uma partida oficial pelo time principal do clube da Ilha da Madeira. E só foi relacionado para o banco de reservas uma única vez.

Para não ficar completamente sem ritmo, o jogador de 23 anos chegou até mesmo a ser rebaixado para a equipe sub-23 do Marítimo. Mas, mesmo lá, foi a campo por apenas 45 minutos de um mísero jogo em dezembro passado.

A falta de espaço no futebol português é uma síntese do que tem sido a carreira do maior bilionário do futebol mundial. Antes de se transferir para lá, ele passou quatro temporadas no Leicester, onde treinou, treinou, treinou e também nunca jogou (pelo menos, não na equipe principal).

Até hoje, Bolkiah só disputou partidas do “futebol dos adultos” pela seleção de Brunei, minúsculo país insular localizado no Sudeste Asiático, que conta com uma população de 460 mil habitantes e jamais sequer passou perto de se classificar para uma Copa do Mundo.

Mas a convocação para a equipe nacional está longe de ser um atestado de que o meia-atacante é um grande jogador. Afinal, ele tem costas quentes: faz parte da família real da nação e está na linha sucessória do trono.

E é justamente por isso que ele ocupa o posto de jogador profissional de futebol mais rico do mundo. De acordo com o site “BlogFinanceFR”, sua fortuna está estimada em torno de US$ 20 bilhões (R$ 106,2 bilhões).

Esse valor é mais de 40 vezes superior às economias que Cristiano Ronaldo – segundo colocado do ranking e uma espécie de “dono informal” da cidade onde Bolkiah joga – conseguiu acumular ao longo de quase duas décadas de carreira atuando em alto nível em alguns dos clubes mais poderosos do planeta (Sporting, Manchester United, Real Madrid e Juventus).

O maior bilionário da bola é sobrinho de Hassanal Bolkiah, que ocupa desde 1968 o posto de sultão de Brunei, país que é tomado por grandes reservas de petróleo e gás natural.

O monarca é famoso pela ostentação em que vive. Além da famosa coleção particular de carrões que possui, ele chegou a contratar Michael Jackson para cantar no seu aniversário de 50 anos, um evento público que reuniu 60 mil pessoas.

O pai do meia-atacante do Marítimo também é poderoso. Ele é filho do príncipe Jefri, que foi ministro da Economia do seu irmão mais velho durante mais de uma década.

Nascido nos Estados Unidos, mas com cidadania bruneana, Bolkiah aproveitou as ótimas conexões familiares para ter a melhor formação que um jogador de futebol pode conseguir. Durante o período em que estava nas categorias de base, fez parte dos elencos de Southampton, Arsenal e Chelsea, todos da primeira divisão inglesa.

Quando se tornou profissional, as portas foram ficando mais estreitas. Mesmo assim, o meia-atacante ainda tem descolado espaço em ligas importantes do cenário europeu (mesmo que nunca jogue).

O Marítimo escapou por um ponto do rebaixamento na temporada passada. Desta vez, tem tido um início mais tranquilo no Português e ocupa a 11ª colocação, com seis pontos conquistados em seis rodadas.

Amanhã, vai a Lisboa para enfrentar o Sporting, atual campeão nacional e um dos três integrantes do grupo de maiores forças do país. Bolkiah, claro, não foi nem relacionado e vai acompanhar a partida em uma das múltiplas telas que tem à disposição.

Com Informações do UOL

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