Chico Rato, Gringo, Russo, Rodinha e mais: quem são os chefes do CV de outros estados mortos na megaoperação do RJ

Foto: Erlon Rodrigues/PC-AM; Divulgação/ Polícia Civil

A Cúpula da Segurança Pública do Rio de Janeiro divulgou nesta sexta-feira (31) os nomes dos criminosos mortos na megaoperação nos complexos da Penha e do Alemão. Entre eles, estão chefes do Comando Vermelho (CV) de outros estados.

Segundo o secretário de Polícia Civil, Felipe Curi, os dois complexos se tornaram o quartel-general nacional da facção, onde criminosos são treinados e enviados para outros estados.

O principal alvo da operação, Edgar Alves de Andrade, o Doca, apontado como o maior chefe do CV em liberdade, conseguiu escapar. Ele é subordinado apenas a Marcinho VP e Fernandinho Beira-Mar, ambos presos em presídios federais.

Chefes do CV mortos na operação

Chico Rato (AM)

  • Nome: Douglas Conceição de Souza, 32 anos

  • Histórico: condenado a 40 anos por duplo homicídio em 2019; também respondia por outro assassinato em Manaus.

  • Situação: cumpria pena em regime semiaberto.

Gringo (AM)

  • Nome: Francisco Myller Moreira da Cunha, 32 anos

  • Natural de: Eirunepé (AM)

  • Histórico: foragido desde abril de 2024; acusado de homicídio e organização criminosa.

Russo (ES)

  • Nome: Alisson Lemos Rocha, 27 anos

  • Envolvimento: investigado por homicídio na Grande Vitória e liderança no tráfico na região da Serra.

  • Observação: a Polícia Civil do ES afirma que ele não ocupava posto de destaque no CV local.

Mazola (BA)

  • Nome: Danilo Ferreira do Amor Divino, conhecido como “Dani” ou “Mazola”

  • Atuação: apontado como chefe do tráfico em Feira de Santana (BA).

DG (BA)

  • Nome: Diogo Garcez Santos Silva

  • Histórico: passagens por associação ao tráfico e porte ilegal de arma.

FB (BA)

  • Nome: Fábio Francisco Santana Sales

  • Histórico: respondia por ameaça em Alagoinhas (BA).

Além destes, também morreram:

  • Fernando Henrique dos Santos (GO);
  • PP (PA);
  • Rodinha, de Itaberaí (GO).

A operação reforça o papel do Rio de Janeiro como centro de comando nacional do Comando Vermelho, segundo as autoridades.

Com informações de g1

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