Manifestantes pedem impeachment de Lula e Moraes em ato em SP

Foto: Arquivo Pessoal/Cláudia Silva Rodrigues

Manifestantes se reuniram neste domingo (9) em um ato na Avenida Paulista, em São Paulo, para pedir o impeachment do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. A manifestação foi convocada pelo comentarista e advogado de direita Marco Antônio Costa.

Entre os presentes no atos estavam a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP), os deputado federais Marcel van Hattem (Novo-RS) e Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), o deputado estadual Tomé Abduch (Republicanos-SP), e o ex-desembargador e advogado de réus do 8 de janeiro, Sebastião Coelho. A família Bolsonaro e aliados mais próximos do ex-mandatário não estiveram no protesto, que ocorreu em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp).

No dia 31 de maio, Marco Antônio disse à coluna Entrelinhas, da Gazeta do Povo, que a mobilização seria da sociedade civil, sem intenções político-partidárias. Os participantes defenderam a liberdade de expressão e pediram a soltura de pessoas presas pelos atos de 8 de janeiro de 2023.

“Apesar de eu achar que não é Xandão coisa nenhuma. É Xandinho, porque quem usa de seu poder para abusar dele… é Xandinho, é minúsculo”, disse Marcel van Hattem durante o protesto. Zambelli disse que participou do evento “como ativista” e defendeu Bolsonaro. “Com minha própria honra defendi esse homem [Jair Bolsonaro].

“Hoje, respondo a oito inquéritos criminais no Supremo Tribunal Federal, 20 processos por supostas fake news durante as eleições defendendo o meu presidente, 4 processos de cassação no TSE e mais de 80 na primeira e segunda instância. Do meu salário desse mês de R$ 44 mil, que é um absurdo a gente ganhar isso enquanto o povo está passando fome, sobraram R$ 3 mil de tanta multa que eu levei”, afirmou a deputada.

Além de Moraes, Sebastião Coelho criticou o presidente do STF, Luís Roberto Barroso, e os ministros Edson Fachin a presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia. “[Eles já deram provas de que não são pessoas que merecem a confiança do povo brasileiro”, afirmou o advogado.

Deu na Gazeta do Povo

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