O motorista de um ônibus que fazia a linha entre Extremoz e Natal e um passageiro trocaram socos durante uma viagem nessa terça-feira (07). O caso aconteceu no centro de Extremoz, quando o veículo seguia em direção ao terminal. A confusão começou dentro do ônibus e terminou do lado de fora. Um vídeo mostra o momento das agressões.
De acordo com o relato do motorista, identificado como Marinho Maciel, o passageiro, que seria um idoso, queria entrar no transporte sem apresentar um documento de identificação oficial com foto, conforme exigido pelas regras do sistema.
“Ele me deu o CPF, mas o sistema não permite. É preciso de documento com foto comprovando que ele é idoso. Eu falei que precisava disso. Ele não apresentou e falou que se eu não embarcasse, me daria um murro”, contou à reportagem da TV Tropical.
O condutor do ônibus afirmou que foi agredido com um soco no rosto e decidiu se levantar para se defender. “Ele me deu um soco e me levantei para me defender. Chegou a cortar o meu rosto. Então tive que me defender dessa forma. Ele me chamou de vários palavrões, pedi para respeitar. Disse que ele pagasse ou descesse”, disse.
A briga
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram parte da confusão. Primeiro, enquanto o motorista ainda está no seu lugar. Depois, quando os dois trocam socos já no lado de fora. No final das imagens, é possível ver que o idoso cai.
O motorista de um ônibus que fazia a linha entre Extremoz e Natal e um passageiro trocaram socos durante uma viagem nessa terça-feira (07). O caso aconteceu no centro de Extremoz, quando o veículo seguia em direção ao terminal. pic.twitter.com/2dBv02cdzY
— 98 FM Natal (@98FMNatal) May 9, 2024
O motorista comentou que o homem não ficou desmaiado e se levantou, continuando na parada. “Quando ele caiu, ele não desmaiou. Quando eu contornei o carro, ele estava em pé e na parada. Eu não parti para cima dele quando caiu, minha intenção não era essa. Minha intenção sempre foi de prestar o melhor serviço, de conduzir o passageiro de onde ele está para onde quer ir”, acrescentou.
Marinho destacou ainda que não sabe se voltará a trabalhar. Ele atua na mesma empresa há cerca de 25 anos. Ele lamentou a situação. “Sofremos com falta de respeito no dia a dia. Não temos valor. Eu penso em não voltar mais. É muito frustrante o que a gente passa”, completou.
Fonte: Portal da Tropical