O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou nesta quinta-feira (25) que a operação da Polícia Federal que mirou o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) é um absurdo e representa “uma perseguição do Alexandre de Moraes com o PL e Bolsonaro”. Valdemar culpou o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), por não ter tomado providências contra as operações e opinou que a investigação vai ajudar Ramagem na disputa pela prefeitura do Rio este ano.
“É uma perseguição aberta do Alexandre de Moraes contra o PL e o Bolsonaro”, afirmou Valdemar, lembrando que o ex-presidente foi considerado inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “Já tinha que ter feito um impeachment dele (de Alexandre), para investigar essas decisões. Tem que ser questionadas essas decisões”.
“[Moraes] acha que pode fazer o que quer. Sabe por quê? Porque o Rodrigo [Pacheco] é frouxo. Ele sabe que o Rodrigo não vai reagir.”
Outro parlamentar do PL, Carlos Jordy (RJ), também foi alvo na semana passada de uma operação da PF. O deputado federal foi um dos que entrou na mira da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada no dia 18, que visava identificar “pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos antidemocráticos ocorridos entre outubro de 2022 e o início do ano 2023 no interior do Rio de Janeiro”. Valdemar afirmou que a sequência de investigações contra deputados representa um desrespeito ao Legislativo.
“Na época do Antônio Carlos (Magalhães), do Renan (Calheiros), isso jamais aconteceria. Somos um poder e não fomos respeitados”, disse ele. “A culpa é do presidente do Senado, que é presidente do Congresso, e que tinha que ter tomado previdências. Infelizmente, isso só vamos poder mudar quando elegermos um presidente do PL”.
Com informações da CNN