A quantidade de novos registros de posse de armas de fogo em 2023 caiu cerca de 74% em relação ao ano passado. O dado foi registrado com base no levantamento do Sistema Nacional de Armas (Sinarm) da Polícia Federal.
De janeiro a novembro as solicitações feitas no primeiro ano de governo de Luiz Inácio Lula da Silva foram de 23,5 mil, uma média de 71 pedidos diários. Nesses mesmos meses no ano passado, o número era de 91,7 mil cerca de 275 por dia.
O levantamento aponta ainda que 2023 teve o menor número de registros de posse nos últimos 10 anos. O pico de novas autorizações aconteceu em 2021, quando 113 mil pedidos foram feitos até novembro. Na época, pessoas físicas podiam adquirir até quatro armas de fogo para uso pessoal sem comprovação da efetiva necessidade. Com o Decreto Nº 11.615, de 21 de julho de 2023, esse número foi reduzido para duas armas, além de tornar obrigatória a comprovação de necessidade.
O país começou a registrar queda nos números ainda sob gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Na mesma época, o ministro do Superior Tribunal Federal (STF) Edson Fachin restringiu decretos do ex-presidente. A decisão levou em consideração os riscos de violência política durante a campanha eleitoral.
Deu no Diário do Poder