Os estudantes da Ufersa Francisco das Chagas Barbalho Neto e Roosevelt de Araújo Sales Júnior, que estavam em Israel para intercâmbio, chegaram a Mossoró . Os dois integram o grupo de 207 passageiros do quarto voo da Operação Voltando em Paz, comandada pelo Governo Federal para a repatriação de cidadãos brasileiros que se encontram na região de conflito no Oriente Médio.
A aeronave deixou o Aeroporto de Ben-Gurion, em Tel Aviv, às 18h40 (horário local em Israel) de sexta-feira, dia 13, e pousou no Rio de Janeiro nas primeiras horas da madrugada de sábado. Do Rio, os dois estudantes da Ufersa embarcaram com destino a Fortaleza/CE, onde foram recepcionados pela reitora da Ufersa, professora Ludimilla de Oliveira.
E da capital cearense, os estudantes da Ufersapartiram para o último trecho da viagem: a rota de Mossoró. No Gabinete da Reitoria, estavam sendo esperados por seus familiares.
Desde as primeiras informações no início do bombardeio, em 7 de outubro, a Universidade manteve assistência integral aos dois estudantes e aos seus familiares, atuando nos trâmites junto ao Ministério das Relações Exteriores – MRE, à embaixada, e ainda assegurou o traslado dos trechos Rio de Janeiro – Fortaleza – Mossoró.
Chagas é estudante do 8º período do Curso de Biotecnologia e Roosevelt cursa o segundo ano do doutorado em Ciência Animal – PPGCA. Ambos foram selecionados pelo Edital PROPPG 031/2023 para um estágio-intercâmbio de 45 dias na empresa israelense Colors Farms. “Eu considero que essa foi uma experiência muito exitosa e intensa. Foi tudo muito rápido, mas valeu a pena, porque as portas ficaram abertas”, avalia Roosevelt.
Essa foi a primeira experiência com viagem internacional dos dois, que embarcaram no dia 3 de outubro, mas anteciparam a volta 10 dias depois. “A região em que a gente estava não é diretamente exposta ao conflito, mas tomamos a decisão de retornar para o Brasil quando ficamos sabendo dos primeiros sequestros de civis. Conversamos e decidimos que seria o mais adequado”, relata Chagas.
Os dois repatriados estavam hospedados na cidade de Hatzva, região mais ao Sul de Israel, enquanto a escalada de bombardeios se concentra na Faixa de Gaza, território palestino, e em Tel Aviv, Jerusalém e Cisjordânia. “Fizemos questão de prestar total assistência e suporte aos nossos estudantes. Eles foram muito elogiados, considerados de excelência, o que demonstra a nossa potencialidade e a importância das pesquisas que Universidade mantém com Israel”, declarou a professora Ludimilla de Oliveira.
Deu no Jornal de Fato