Preços de medicamentos variam até 300% em farmácias de Natal

 

Uma pesquisa de preços conduzida pelo núcleo de estudos do Procon Natal revelou uma significativa diferença nos valores dos medicamentos, chegando a ultrapassar os 300% em certos casos. Um exemplo é o analgésico Dipirona, com 20 ml, cujo preço médio encontrado foi de R$ 7,85. No entanto, os pesquisadores encontraram o mesmo produto por R$ 2,99 em um estabelecimento e até R$ 13,39 em outro, resultando em uma variação de 360,20% entre o menor e o maior preço pesquisado, equivalente a uma diferença de R$ 10,77.

A variação de preços também pode ser observada no comércio online, onde foi identificado um percentual de diferença de 42,67%. Diante desses dados, os pesquisadores recomendam que o consumidor exerça o poder de pesquisa, pois cada rede de farmácia ou drogaria oferece descontos específicos aos consumidores, além de certos medicamentos terem descontos diretos do laboratório, e alguns consumidores possuírem descontos com base em cadastro.

Ao realizar compras pela internet, é essencial que o consumidor esteja atento à segurança dos sites e verifique seus dados pessoais durante o processo de pagamento. Vale lembrar que, nas compras online, o consumidor tem o direito de se arrepender da compra.

As planilhas contendo todos os dados de preços, médias, variações e endereços dos estabelecimentos pesquisados, entre outras informações, podem ser obtidas no site www.natal.rn.gov.br/procon/pesquisa. É permitida a cópia dos dados da pesquisa, desde que seja citada a fonte: Núcleo de pesquisa do Procon Natal. No entanto, é proibida a utilização integral ou parcial desse material para fins de anúncio publicitário comercial.

De forma geral, os preços dos medicamentos em Natal apresentaram um aumento de 5,34% em relação a 2022. Os dados foram coletados pelo Procon Natal, que visitou 27 estabelecimentos na capital potiguar entre os dias 1º e 11 de maio, analisando uma lista de marcas de laboratórios conhecidas no mercado e medicamentos genéricos. O aumento é ainda maior, alcançando 10,35%, quando a opção de compra é feita pela internet.

Segundo o Procon Natal, o consumidor paga ainda mais caro quando compara o preço do mesmo medicamento entre estabelecimentos físicos e opções online. Em uma comparação de 23 medicamentos, a diferença chega a 12,45%. Dos medicamentos pesquisados, 84% apresentaram preços mais baixos nos estabelecimentos físicos.

A pesquisa do Procon Natal englobou medicamentos como analgésicos, antialérgicos, antibióticos, anticonvulsivantes, antidepressivos, antidiabéticos, anti-hipertensivos, anti-inflamatórios, antiparasitários e contraceptivos hormonais.

Na análise de preços, foram considerados os valores sem desconto oferecidos pelas redes comerciais. No caso das compras pela internet, o custo do frete não foi incluído. O Procon Natal destaca que os preços nos sites agregam descontos e consideram a quantidade de produtos para determinada região. Da mesma forma, na compra direta, é possível obter descontos no momento da compra no caixa.

Deu no Portal da 96

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