Fake news: STF pode acionar ‘omissão legislativa’ para impor lei

 

Se a Câmara não votar um projeto das fake news que agrade o Supremo Tribunal Federal (STF), seus ministros “voltarão a legislar”, dizem fontes com acesso à Corte, impondo ao País o que entenderem para enquadrar as redes sociais. Há precedentes. Alegando “omissão legislativa”, o STF instituiu em junho de 2019 uma “lei” lacradora, enquadrando homofobia e transfobia como “crimes de racismo”. O Congresso não reagiu e a “omissão legislativa” virou ferramenta para o exercício do poder do STF.

 

Demorou, dançou

A criminalização de homofobia e transfobia era uma antiga pretensão de ativistas, mas o Congresso demorou a votar e o STF “legislou”.

Casos semelhantes

A dificuldade para negociar um texto consensual para criminalizar a homofobia é semelhante agora no caso do projeto das fake news.

Ministros do STF chegaram a apresentar “sugestões” para o projeto das fake news, interpretadas na oposição como “interferência no Legislativo”.

Em 2009, o STF também acionou a tal “omissão legislativa” para criar aposentadoria especial para servidor portador de deficiência.

Informações do Cláudio Humberto

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