Demissões na agropecuária e indústria causam saldo negativo de empregos em março no RN

Safra do melão no RN ultrapassa 300 mil toneladas e tem faturamento 15% maior que em 2021 — Foto: Inter TV Costa Branca

 

Um grande volume de demissões nos setores da agropecuária e da indústria levou o Rio Grande do Norte a fechar o mês de março com um novo saldo negativo de empregos com carteira assinada, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do governo federal.

Juntos, os dois setores foram responsáveis pelo fechamento de mais de 2.900 postos de trabalho formal no estado, ao longo do mês.

Considerando todos os setores, o RN teve 18.035 contratações e 18.113 demissões, resultando em um saldo de -78 empregos. Os saldos positivos dos serviços, do comércio e da construção civil não foram suficientes para reverter o número de vagas fechadas.

Na comparação com março de 2022, no entanto, houve uma redução no fechamento de vagas. No mesmo mês do ano passado o estado fechou 1.464 postos de trabalho – o segundo pior resultado no ano, para o estado.

No acumulado de janeiro a março de 2023, a diferença entre números de admissões e demissões também é negativa, porém menor, de -41 postos de trabalho.

Foram 49.168 trabalhadores contratados contra 49.209 desligados. No trimestre, a agropecuária e a indústria também foram os setores que puxaram o saldo negativo, mas a agropecuária desponta como setor que mais demitiu.

Com fechamento de 3.667 postos de trabalho desde janeiro, registra o fechamento de quase 20% das vagas que mantinha no estado.

Deu no g1 RN

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